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Bleed 2 – Confira nossa análise

Com referências a jogos clássicos como MEGAMAN, CONTRA e METAL SLUG, Bleed é uma pixelart, totalmente baseada no que tinha de mais moderno há uns 20 anos atrás. Muitos podem categorizar como cópia ou algo do tipo, mas eu acredito cegamente que nada mais é, do que uma homenagem carinhosa aos gêneros saudosistas dos 16 bits. Seu sucessor, Bleed 2 é tudo isso e um pouco mais.

A história é simples, sem muita frescura. Tudo acontece num futuro não tão distante, onde a Terra viveu uma era de heróis épicos, que foram glorificados por muito tempo. O que restou desses míticos heróis, não é mais o que costumavam ser, agora eles vivem da fama de seus passados, e acabaram se tornando aquilo que combatiam. A necessidade e a vontade de expôr o que esses heróis se tornaram, é o que motiva Wryn sair em busca de seu maior sonho: Ser uma heroína. Ser a melhor heroína que já existiu!

Nesse segundo jogo, Wryn conseguiu seu título de heroína suprema, e como a última da Terra, ela se depara com uma nova ameaça. A história agora gira em torno de Valentine, uma nova inimiga que está em busca do título de maior vilã da Terra.

Totalmente ambientado em 2D, bebendo da fonte de jogos como Metroid, Megaman e outros tão famosos, Bleed 2 se diferencia desses títulos, trazendo uma característica singular, a mecânica “2 Stick Shooter”, que é mais recente e super usada em jogos atuais.

Além do “2 Stick Shooter”, também podemos contar com a mecânica “Bullet Time”, que se mostra essencial nos momentos mais críticos do jogo, que diga-se de passagem, são quase todos. Com essa habilidade, o jogador utiliza a barra para evitar tiros dos inimigos, ou acertar aquele adversário que se movimenta com mais velocidade. Depois de totalmente utilizada, a barra se recarrega sozinha, e de forma muito rápida, tornando-se um elemento comum do jogo. E por último, mas não menos importante, temos o pulo triplo, que se mostra uma mão na roda pra alcançar lugares mais altos.

Bleed 2 é muito mais rápido, dinâmico e frenético que seu antecessor. Embora não traga nada de novo, ainda é tão bom quanto o primeiro. Cumpre bem seu papel de divertir e entreter os jogadores mais nostálgicos e carentes de games mais antigos.

Com 4 modalidades de jogo, Bleed 2 apresenta: História, Arcade, Infinito e Desafio. O modo História conta com 7 fases, o modo Arcade é igual o História, com a única diferença de que o jogador possui apenas 1 vida , ou seja, sem checkepoints ou continues. Tendo que terminar o jogo com apenas uma barra de vida, podendo ser regenerada ao longo de suas fases. Ao contrário do modo História, o modo Infinito não existia no jogo anterior, e ele se consiste em explorar 5 fases aleatórias pelo sistema. E o modo Desafio permite que o jogador enfrente até 3 bosses ao mesmo tempo.

No geral, é um jogo que cativa e se mostra muito simpático em sua proposta. É realmente um excelente jogo pra se distrair depois de um tenso dia de trabalho. E se você sente falta dos joguinhos 2D que fizeram sua infância, com certeza vai mergulhar de cabeça nesse jogo tão fofinho.

Bleed 2

8

Nota

8.0/10

Positivos

  • Aventura viciante e frenética

Negativos

  • O jogo é curto

Thiago Richeliê

Um otimista cauteloso que sofre influências da desastrosa Lei de Murphy! Fisioterapeuta, amante de Games, o louco das Séries, apaixonado por Filmes e que chora ouvindo Músicas.
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