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Confira nossa análise de Ace Combat 7: Skies Unknown.

Analisado no Xbox One X

 

Quem que não quer se sentir um Top Gun não é?

Pois bem, se tem uma franquia que gosta de uma jogabilidade arcade unindo com diversão é Ace Combat. E nesse novo jogo, “Ace Combat 7: Skies Unknown”, mostrando que jogos de avião ainda tem espaço nessa geração.

Começamos pelo modo história, que se não é uma perfeição de de roteiro, mostrou que pelo menos se preocuparam com essa parte e deu todo o suporte para percorrermos as 20 missões que fazem parte desse modo.

Durante a jogatina seremos transportados para uma guerra fictícia e começamos na pele de Avril Mead, que vem de uma família de pilotos e após montar seu próprio avião é capturada. A partir daí, veremos a conclusão desta história contada em cutcenes, até porque, quando vamos jogar de verdade, aí estaremos na pele de Trigger, um jovem piloto que está nessa guera entre o Reino de Erusea e a Federação de Osea.

Como disse antes, se a história não é nota 10, ela se segura bem durante o jogo, com diversas reviravoltas onde vamos conhecendo os detalhes através dos olhos de vários personagens e, o melhor, de todos os lados desta guerra.

Mas a grande cereja do bolo realmente é a sua jogabilidade. Diferente de uma tendência que vinha nos últimos tempos, onde a simulação ia tomando conta dos jogos de avião, “Ace Combat 7: Skies Unknown” mostra que jogos arcade ainda são bem vindos.

Isso porque controlar os vários aviões serão uma tarefa razoavelmente fácil e abater os inimigos também não será difícil, mas é gratificante. Seja atacando um inimigo ou se defendendo dos ataques, percebemos que temos mais opções de manobras do que em jogos anteriores, só dependendo de sua habilidade no manche.

Fora isso, conforme vamos jogando vamos desbloqueando novos aviões, peças e armas que vamos utilizando nas diferentes missões que o jogo nos apresentará. Destaque principalmente para as armas que apesar de não ser uma grande abundância, sempre é bom ter em mente o que é melhor usar, pensando em como será cada missão.

Tirando o modo Campanha, o game nos oferece alguns outros modos como um por exemplo onde apesar do nome, Battle Royal, não tem nada haver com a febre do momento. É um modo tipo um deathmatch, onde o último a ficar no ar ganha. Além disso, há um modo VR para o PSVR, que trás algumas missões voltadas ao óculos da Sony.

Em termos de gráficos e som, o jogo está na média, mas passando bem a sensação de estar a bordo de uma caça, mas o que se destaca mesmo é a ótima trilha sonora que faz que a imersão seja ainda maior.

O jogo é tão certinho que não é fácil achar um ponto negativo, mas tem. Como dissemos a narrativa as vezes pode confundir um pouco, já que o personagem que jogamos não é quem conta a história e as vezes tudo parece um pouco desconexo. Outro ponto é que faltou uma ousadia maior, já que, apesar de algumas inovações, “Ace Combat 7: Skies Unknown” se segura muito em tudo o que a franquia já fez.

Mesmo assim, é um jogo obrigatório para aqueles que são fãs de combates aéreos, mostrando que jogos deste tipo ainda podem fazer muito sucesso hoje em dia.

Ace Combat 7: Skies Unknown

8.5

Nota

8.5/10

Positivos

  • Ótima jogabilidade
  • Boa trilha sonora
  • História interessante

Negativos

  • Poucas novidades
  • Modo online fraco

Marcelo Rodrigues

Old Gamer, se aventurando no ramo dos video-games deste o Atari. Já foi só do lado "Azul" da Força, mas hoje distribui sua atenção para todas as plataformas. Apesar de jogar todos os estilos, Adventures e Plataformas ainda tem um lugar especial em seu coraçãozinho.
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