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Future Grind – Confira nossa análise.

Analisado no PlayStation 4

 

Com uma mistura de Tony Hawk com o filme Tron, “Future Grind” é uma proposta diferente, mas será que essa combinação deu certo?

O jogo nos coloca no controle de um veiculo de duas rodas, como uma espécie de moto futurista, apesar de uma jogabilidade que podemos dizer que é até básica, vamos precisar de um tempinho para nos acostumar com os controles.

Você precisa combinar as cores das rodas com as cores das pistas e os obstáculos que aparecem a sua frente. Algo simplório à primeira vista, mas que a produtora Milkbag Games soube usar com bastante criatividade.

São cinco veículos, cada um com suas peculiaridades e você precisa se utilizar de pulos ou grind para avançar sem sucumbir as quedas que por sinal são mortais.

Um fator interessante de “Future Grind” é a rica dinâmica com os obstáculos e as maneiras que você tem de encontrar para não levar um game over o que é bem comum por sinal.

É de se esperar que o game possa ser um pouco frustrante no começo, pois até se acostumar com a jogabilidade e desafio a tela de game over será constante. Não se pode negar que para quem gosta de dificuldades, “Future Grind” é uma boa pedida e com uma considerável quantidade de pistas, não se torna enjoativo. É bom deixar claro que o jogo não possui outros modos de jogo, tipo um coop.

Não se trata apenas de apertar um botão de correr e seguir em frente, os percursos estão cheios de atalhos, plataformas que mudam de cores, bolas de impulsos, trilhos que são úteis quando forem usados sabiamente. Acrescente a isso um “hacker” que muda totalmente as configurações de percursos e faz com que você tenha de capturá-lo ou ficará preso em uma espécie de looping no cenário.

As manobras também estão presentes e ao fazê-las você acumula combos que podem aumentar a sua pontuação. Isso é uma referência clara aos games de Tony Hawk, mas falta aquela sensação de “manobra radical” e o mal uso das pontuações ganhas, que acabam deixando um pouco sem sentido.

Os efeitos de som e as trilhas sonoras lembram os clássicos jogos de fliperama com um ar de “F-ZERO” do Super Nintendo e com 30 minutos de gameplay, as músicas já grudam feito chicletes.

Fica aqui um elogio aos desenvolvedores que pensaram naqueles que possuem alguma dificuldade de visão. Temos um jogo extremamente colorido e de muita ação, com laser e efeitos luminosos que até aos mais acostumados podem sentir um certo desconforto. Existe a opção de “Assist” que reduz pela metade esses efeitos, mas sem que tenha perda na jogatina.

Em resumo, trata-se de um bom game porém na plataforma errada. Se fosse feito exclusivamente para celulares, seria um dos melhores do ano, mas para um PS4 ou Xbox, é grande as chances de cair no esquecimento e talvez não merecesse.

Future Grind

R$ 61,50
7

Nota

7.0/10

Positivos

  • Desafio
  • Diversão
  • Trilha Sonora

Negativos

  • Jogo Curto
  • Alguns efeitos visuais confusos
  • Poucos Modos de jogo

Thiago Bonito

Administrador, apaixonado por vídeo game, já sofri quando queimei meu Atari, super fã de jogos clássicos e economizando até a alma para comprar o PS5 no dia do lançamento
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