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The Gardens Between – Análise

Analisado no PC

 

The Garden Between é um jogo estilo puzzle lançado em 2018 pelo Estúdio Australiano The Voxel Agents sendo o primeiro jogo para consoles da empresa, que até então só produziu jogos de puzzle e sobre trens para os sistemas android e IOS, se tornando assim uma grande aposta sendo lançado para Nintendo Switch, Xbox One, PC e PlayStation 4.

 

 

O jogo trás uma história envolvendo dois vizinhos, Arina e Frendt, que dividem um jardim no fundo de suas casas aonde constroem várias lembranças de uma amizade sincera e verdadeira. Se você espera romance, esqueça, a ideia aqui é contar os momentos bons de dois vizinhos em seus tempos de infância, quem já não teve um amigo de rua, condomínio ou escola assim não é mesmo?

 

 

A história é contada através de 8 capítulos, cada um contendo 2 ou 3 fases temáticas, sendo a última uma junção de todas as outras 7. Um mapa externo de navegação te permite passear pelos estágios em cima de barco na forma da casa da árvore presente no jardim.

 

 

A arte das fases são o ponto alto do jogo, todas em forma de ilha e planejadas meticulosamente para conter elementos presentes em uma das lembranças que se revela no final de cada capítulo. Você interage com sofás, baldes de pipoca, tevês de tubo, e outros objetos que parecem ambientar o jogo em algum lugar dos anos noventa (inclusive aparecendo um Playstation 1 em uma das lembranças).

Em cada um dos está estágios você deve chegar no ponto mais alto da ilha. Para isso você precisa desvendar os puzzles e é aqui que a mecânica do jogo se mostra inovadora, inteligente, mas ao mesmo tempo repetitiva. Você não controla necessariamente os personagens, mas sim o tempo podendo ir e voltar através da fase, o único comando além desse é um botão de interação aonde controla um pequeno robô em formato de caixa que vai e volta na fase. O objetivo é sempre o mesmo: coletar uma luz misteriosa em uma lanterna que Arina carrega e leva-la até um altar no topo da ilha.

 

 

The Garden Between é um game bonito, com uma arte fantástica e elementos que se encaixam perfeitamente, porem não é um jogo que instiga um replay. Talvez fosse melhor aproveitado se fosse um game casual de celular e não para consoles. Após concluir as fases não dá vontade de jogar novamente pois o grande barato é descobrir o segredo de cada estágio. Acredito que a Voxel Agents seria mais feliz tendo lançado este jogo para celular ou se tivesse desenvolvido uma mecânica mais divertida para este.


The Gardens Between

7.5

Nota

7.5/10

Positivos

  • Arte gráfica bem trabalhada
  • Enredo simples, mas consistente
  • Fases temáticas bem elaborada

Negativos

  • Mecânica repetitiva
  • Não instiga replay
  • Objetivos sempre iguais

Rafael Brienza

Músico e colecionador de HQs e Mangás, adora jogos da Nintendo desde que se conhece por gente. É amante da série The Legend of Zelda e uma porcaria em jogos de tiro em primeira pessoa.
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