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AKANE – Kill Bill em um mundo Cyberpunk estilo Akira? | Análise

Analisado no Nintendo Switch

Em um cenário Cyberpunk apocalíptico encarne uma assassina samurai a la Kill Bill e detone quantos Yakuzas conseguir contar. Essa é a história por trás de AKANE jogo nacional produzido pela LUDIC Studios de Manaus que está disponível para PC e Nintendo SWITCH.

O Jogo se trata de um Survival mode infinito feito em Pixel Art e ambientado na cidade de Mega Tokyo em 2121, onde o jogador controla a ninja Akane e deve matar o máximo de inimigos possível, cumprindo objetivos durante a partida para liberar armas e equipamentos que tornam a experiencia ainda mais divertida. O que torna o jogo interessante é o sistema de one hit Kill, aonde qualquer inimigo morre com um golpe, porem o jogador também. Por isso deve-se transformar em uma arma de matar intocável.

 

 

Na tela inicial você pode escolher seu equipamento (gear) e aprender os comandos no modo Tutorial aonde vemos uma Akane jovem aprendendo com seu mestre a manusear as duas classes de armas, uma katana e uma arma de fogo. A Katana consome uma barra de stamina quando usada, caso zere a barra deve se aguardar alguns segundos para voltar a utilizar a espada, a mesma coisa acontece com a arma (que tem uma barra própria), segurando ZL a personagem para no lugar e podemos mirar em 360º para matar os inimigos. Ainda existem dois especiais que podem ser ativados quando se enche a barra de adrenalina, um mata todos os inimigos em linha reta, enquanto outro pode eliminar todos os inimigos da tela.

 

 

O game possui 3 classes de inimigos: os yakuza com espadas, os com armas de fogo e os tankers (que aguentam alguns golpes). Quando se mata 100 inimigos um boss surge e também pode ser morto com um golpe, mas… Ele é rápido e mortal, o que torna a tarefa mais difícil.

Apesar dos gráficos simples a criatividade no cenário e a riqueza de detalhes compensam e a trilha sonora com elementos eletrônicos deixa o jogador ainda mais imersivo no clima do game. Não é a toa que foi destaque na BIG festival 2018 e chegou a final em 3 categorias (melhor jogo, melhor arte visual e melhor áudio) na SBGames 2018.

 

 

 

Porem nem tudo são flores meus amigos, o jogo possui apenas um cenário e o boss muda de dificuldade, mas é sempre o mesmo. Não existe um progresso de história, modo multiplayer e nem um ranking online (o que seria sensacional neste tipo de game). Com essas adições o jogo com certeza teria ainda mais qualidade e diversão.

Contudo recomendo o game para quem quer uma jogatina descompromissada e relaxante, para passar o tempo é excelente, ainda mais em um portátil como o Nintendo Switch. Estou ansioso por uma sequencia mais completa do game.

 

 

Akane

7.5

Nota

7.5/10

Positivos

  • Ambientação
  • Jogabilidade
  • Trilha sonora

Negativos

  • Apenas um cenário
  • Falta de ranking online
  • Sem modo multiplayer

Rafael Brienza

Músico e colecionador de HQs e Mangás, adora jogos da Nintendo desde que se conhece por gente. É amante da série The Legend of Zelda e uma porcaria em jogos de tiro em primeira pessoa.
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