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The Church in the Darkness – Alguma coisa funciona nesse jogo? | Análise

Analisado no PlayStation 4

The Church in the Darkness é um jogo de ação e aventura que foi adiado algumas vezes e teve finalmente seu lançamento decretado no dia 2 de Agosto de 2019. Jogo projetado por Richard Rouse III, desenvolvido pela Paranoid Productions e disponível para PlayStation 4, Xbox One, PC, Nintendo Switch, Mac OS Classic e macOS.

 

 

A história do jogo é muito simples, você vive nos anos 70 e o principal objetivo será salvar o seu sobrinho de um culto que controla a América do Sul. O local exato no continente não dá para saber, isso vai depender apenas da sua imaginação. Este culto teve sua origem nos Estados Unidos, onde os seus lideres devido aos seus ideais e convicções passam a ser procurados em seu país-natal, e então eles decidem se mudar para a América do Sul.

No início do jogo você escolhe as características do seu personagem, como sexo e etnia que deseja ter e duas opções de equipamento para ter no inicio do gameplay, como arma, kit-médico e etc. No decorrer do jogo você encontra várias notas que são necessárias para entender um pouco mais da história e por onde você deve seguir, fazendo loots por todos os locais pode encontrar munições, cura e outras coisas. Inimigos é o que não falta no jogo, você vai se deparar com vários e deve estar sempre preparado para enfrenta-los ou correr igual um louco pelo mapa. Sim, existe um mapa e você deve se guiar por ele o tempo todo para conseguir chegar aos seus objetivos, isso é muito claro, mas é muito difícil chegar ao local desejado pela quantidade gigantesca de inimigos.

 

 

Os inimigos te atacam mesmo sem ter armas em punhos, você é tido como um invasor no território então deve sempre manter a atenção. Eles tem uma margem de visão e ao aperto de um botão é possível você ver qual é o campo de visão dos inimigos, e assim pode não ser detectado. Ser furtivo é essencial para jogar este jogo, além disso, é possível jogar objetos para chamar atenção deles e nocautear pelas costas.

Parece que o jogo não tem salvamento automático e nem manual, no menu de pausa é possível sair para o menu principal do jogo e salvar, mas se você morrer o jogo te leva de volta para o início, lá nas opções que citei acima de escolher as características e equipamentos do personagem. Ou seja, posso até está enganado e ele pode ter sim salvamento, mas no meu caso eu não notei, e pode ser que não tenha mesmo pelo motivo de o jogo ser muito curto, você pode terminar ele em apenas 30 minutos dependendo do ritmo que irá jogar.

 

 

Os efeitos sonoros do jogo são bem feitos e bem introduzidos durante o gameplay, mas The Church in the Darkness não conta com trilha sonora e sim com FALAS. Isso mesmo, falas, o tempo todo é um alto-falante no seu ouvido falando inúmeras coisas, fazendo propaganda suja e também dando muitas informações. E digo que a propaganda é suja porque nota-se claramente uma certa junção política e religiosa, que automaticamente se torna em uma lavagem cerebral. Você percebe facilmente que o culto tem uma pegada socialista com diversas imagens de líderes comunistas e bandeiras de países com essa ideologia. América do Sul… Culto socialista… URSAL? Não sei.

Em relação aos gráficos eles são bem simples, não é bom e nem ruim, o sistema de câmera do jogo é aquela vista por cima, mas com a possibilidade de dar um zoom e aproximar do personagem quando é necessário, como em situações que deseja ver algo de perto, para enfrentar os inimigos eu não aconselho você usá-la.

The Church in the Darkness é um jogo bastante interessante em relação à sua história, mas deveria melhorar muito em suas mecânicas e em sua repetição excessiva, com esses erros infelizmente você vai perdendo a vontade de continuar jogando.


 

The Church in the Darkness

5

Nota

5.0/10

Positivos

  • História
  • Efeitos sonoros

Negativos

  • Trilha sonora
  • Jogabilidade
  • Gráficos
  • Repetitivo
  • Muito curto

Matheus Araújo

Editor da Gamers & Games, podcaster, cinéfilo, seriéfilo, gosto de jogos de FPS e aguardo uma sequência de Black.
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