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Maneater – Quando a Caça vira o Caçador | Análise

Jogo muito divertido, mas com missões repetitivas.

Analisado no Xbox One X


Depois de muitos filmes de humanos caçando implacavelmente os tubarões, finalmente chegou a hora de realmente a caça ir atrás do caçador.

Estamos falando de Maneater, jogo desenvolvido pela  Blindside Interactive e distribuído pela Tripwire Interactive nos coloca em uma caçada implacável pela morte de um tubarão fêmea.

Sim, a história começa quando Scaly Pete, um famoso caçador de tubarões captura e mata esse tubarão. O que ele não esperava é que neste mesmo instante, o filhote sairia da barriga e acaba comendo a mão de Pete antes de escapar.

Pois bem, a partir daí começa nossa vingança, mas não sem antes ter que enfrentar todo a vida selvagem que nos aguarda em alto-mar. Tudo isso narrado por ninguém menos que Chris Parnell, ator de Saturday Night Live.

Apesar de tudo, Maneater é sim um action RPG, que usa todas as mecânicas para que possamos evoluir e progredir no jogo. E não se preocupe, tudo muito simples, desde atacar uma presa ou até mesmo um humano e até mesmo se alimentar.

O objetivo é seguir as missões que contém no mapa, descobrindo baús de suprimentos, destruindo placas de carros e assim ir fechando as missões. Com isso vamos conseguindo evoluir, bastando aumentar nosso ranque de Infâmia, enfrentando os Chefões de cada área ou fechando os pontos de referência que aparecem no mapa.

As evoluções que podemos conseguir são tantas que passando pro uma armadura óssea, dentes que dão choque, aumento de velocidade, sonar apurado e muitos outros.

Maneater é um jogo de mundo aberto, dividido em várias áreas, muitas delas com referências a cultura pop como Titanic, Bob Esponja, Procurando Nemo e, lógico, ao filme Tubarão. Mas como muitos jogos de mundo aberto, Maneater acabou sucumbindo a um dos graves problemas desse gênero: tantos as missões principais quanto as secundárias acabam não tendo variedade e são muito parecidas, o que torna o jogo, a partir de certo momento, muito repetitivo.

Em termos de gráficos o jogo é o que gostamos de chamar de Ok. Se não é um primor, também não deixa a desejar. Mesmo sendo bastante sangrento, o tom cartunesco que o jogo tem, minimiza bem toda a violência e combina muito bem com o que se propõem. Mas o ponto negativo aqui vai a queda de framerate quando há muitos elementos na tela e a câmera que dependendo mais do momento, mais atrapalha do que ajuda.

Quem procura um GTA diferente (bem diferente), vai gostar de Maneater, que tem uma proposta ousada e cumpre o seu papel, principalmente no quesito diversão. Mas, ao se aventurar pelo gênero Mundo Aberto, acabou por não conseguir uma melhor dinâmica em suas missões, o tornando muito repetitivo. Nem sempre conseguimos tudo né?

Confira a Live de Maneater

 

Maneater

7

Nota

7.0/10

Positivos

  • Diversão
  • Narração
  • Mecânicas

Negativos

  • Missões repetitivas
  • Inteligência Artificial
  • Câmera

Marcelo Rodrigues

Old Gamer, se aventurando no ramo dos video-games deste o Atari. Já foi só do lado "Azul" da Força, mas hoje distribui sua atenção para todas as plataformas. Apesar de jogar todos os estilos, Adventures e Plataformas ainda tem um lugar especial em seu coraçãozinho.
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