AnálisesPCPlayStationXbox

Warhammer: Chaosbane – Enfrentando o Caos com boas batalhas | Análise

Analisado no PlayStation 4

Em um mundo devastado pela guerra e dominado pela magia, você é a última esperança do Império dos Homens contra as hordas do Caos. “Warhammer: Chaosbane” é um RPG de ação baseado no mundo de fantasia de Warhammer. Desenvolvido pela Eko Software e lançado para PC, Xbox One e PlayStation 4, é um dos jogos que pode ser comparado com a franquia Diablo.

 

 

Chaosbane começa com Asvar Kul tentando garantir a vitória à população do norte. Mas, surge uma nova ameaça liderada por Harbiger que deixa o herói seriamente ferido. Em consequência, o Império fica sem o seu líder. Os candidatos para o seu lugar são Konrad Vollen, o característico guerreiro; Elontir, o feiticeiro; Bragi como o típico anão e, por fim, Elessa, uma Elfa com grande perícia com arco e flecha. Cada um destes heróis é movido pelas suas motivações que são explicadas na sua introdução. Após isso, a história segue o mesmo caminho para os quatro.

 

 

Como é de se esperar de um RPG, o grande foco está no sistema de combate. E aí, confesso, eu fiquei impressionado com a qualidade que o jogo tem nesse sistema, sendo imediato, agressivo e gratificante. No jogo os inimigos virão atrás de você, sendo que há uma boa variedade deles, sendo muito forte e ágeis, mas precisavam de um pouco mais de diversidade nos seus ataques, porque rapidamente podemos aprender o seus padrões, muitos deles básicos em cada um dos seus tipos. Conforme vamos progredindo, dá pra perceber que alguns dos golpes são melhores para deter cada inimigo, então é essencial combater os inimigos com todos os seus golpes para ter uma ideia de qual é a melhor opção.

O jogo lhe dá várias opções para enfrentar seus inimigos, e com o tempo você vai ganhando mais habilidade e poderá dar um upgrade em seu personagem para continuar em sua jornada.

O loot é outro ponto da jogabilidade neste game. Todos os inimigos deixam para trás objetos sempre melhores do os que temos equipados, o que é um ponto positivo. Então o loot é específico para cada uma das classes, o que significa que o guerreiro só encontrará equipamento útil para si e para o seu nível de experiência, lembrando que é possível você também pegar objetos dentro de baús espalhados no mapa de todas as missões.

 

 

Warhammer: Chaosbane é um jogo que com o tempo fica muito repetitivo e suas missões acabam ficando maçantes. Pode ser legal ter muito caos na sua tela e matar milhões de inimigos, mas chega uma hora que cansa até porque o jogo é longo e requer seu tempo.

O sistema de iluminação e o gráfico do jogo são excelente, os cenários dos jogos bem feitos e com muito diversidade, parece que os desenvolvedores tiveram um cuidado imenso com tamanha qualidade gráfica. Jogo com esse gênero não dá uma imersão tão grande quanto outros jogos da indústria, mas com a qualidade de textura de “Warhammer: Chaosbane” isso acaba dando uma realidade ainda maior.

 

 

E não poderia terminar sem falar da trilha sonora magnífica que este jogo tem. A música principal lembra muito dos primeiros jogos da franquia “God of War”, densa, épica, é até difícil de explicar. Sem contar os efeitos sonoros de combate, cenários e tudo mais, sempre bem otimizados, deixando o jogador muito mais imersivo no jogo.

“Warhammer: Chaosbane” é um ótimo jogo de RPG de ação com foco total ao sistema de combate de ótima qualidade, um bom sistema de iluminação e deixa a desejar sendo um game muito repetitivo.

 


 

 


 

 

Warhammer: Chaosbane

7.8

Nota

7.8/10

Positivos

  • Jogabilidade
  • Trilha sonora
  • Gráfico
  • Sistema de iluminação
  • Efeitos sonoros

Negativos

  • Preço
  • Repetitivo
  • História bem rasa

Matheus Araújo

Editor da Gamers & Games, podcaster, cinéfilo, seriéfilo, gosto de jogos de FPS e aguardo uma sequência de Black.
Botão Voltar ao topo