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In Another World With My Smartphone – Parte 2 | Análise com alguns spoilers

Sim, como prometido, vamos falar um pouco mais sobre esse anime, agora com spoilers; aqui vai um breve resumo

Se você não leu a primeira parte você pode fazer isso clicando aqui.

Touya Mochizuki, um jovem de quinze anos, é acidentalmente morto por Deus. Como um pedido de desculpas, Deus permite que ele seja ressuscitado em um mundo, mas como não é possível enviá-lo de volta ao seu mundo antigo, Deus o reencarna em um mundo de fantasia junto com um único pedido especial. Touya usa seu pedido para trazer seu smartphone modificado por Deus para o novo mundo. Embora ele não possa contatar seu mundo anterior com o telefone, ele pode recarregá-lo com magia e usá-lo para acessar dados relevantes para o novo mundo.

Deus também amplifica as habilidades físicas, mágicas e cognitivas de Touya, como um pedido de desculpas adicional.

Durante a primeira temporada, acompanhamos o crescimento do personagem nesse novo mundo, suas descobertas e aprendizados. No entanto, na segunda temporada, senti falta desse desenvolvimento. O personagem se torna tão poderoso que chega a ser arrogante em certo ponto.

Nesta nova temporada, ele perde aquele elemento X de ir aprendendo magia gradualmente, e agora ele consegue reproduzi-la perfeitamente como um verdadeiro mestre assim que ouve o nome e a função da magia. Agora ele é capaz de derrotar inimigos poderosos facilmente, o que contrasta com a dificuldade enfrentada por outras pessoas.

Não estou dizendo que In Another World With My Smartphone é ruim, pelo contrário, a história é interessante e ao longo do tempo descobrimos o motivo de ele estar nesse mundo e que ele não é o primeiro a aparecer com um smartphone, mesmo que seja depois de séculos ou milênios. No entanto, a história se enrola um pouco devido ao exagero nas habilidades do personagem principal e às várias noivas que ele adquire durante o desenrolar da trama (tanto que ele já tem 8 noivas de idades diferentes entre 12 e 16 anos e isso é comum nesse mundo) e com isso tudo vira uma salada de fruta no fim.

Existem episódios surpreendentes e outros que são mais leves, o que pode causar certa inconsistência, em alguns você para e fala, meu deus! E do nada o próximo episódio é o personagem indo à praia com suas noivas para comer bolo, tipo, é sério isso? A animação é linda, os traços do desenho são bonitos, mas a versão dublada deixa a desejar. Eles tentam inserir referências e memes brasileiros na dublagem, semelhante ao filme “As Branquelas” (para mim é um dos poucos filmes de comédia que deu certo colocar meses brasileiros na dublagem) como por exemplo alguém soltar um CHEGA À MANTEIGA DERRETE ou então um SENTA LA CLAUDIA. Embora funcione em alguns casos, em outros parece forçado.

Se eu fosse dar uma nota ao que vi até agora de In Another World With My Smartphone, daria 8,9 para a primeira temporada e 7,8 para a segunda temporada. No geral, vale a pena assistir, mas não espere que todo episódio seja tão legal quanto o outro, pois como eu disse, parece uma montanha russa com altos e baixos, dois episódios que te levam as alturas e do nada um episódio que te joga lá no chão.

E aí? Tem alguma dica ou sugestão? Deixe seu comentário e nos acompanhe nas redes sociais.

Até a próxima e que o poder da rede de morfagem esteja com você

Leo Gomes

Viciado em Power Rangers, Comida, Cultura Geek e programas culinários
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