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A Fisherman’s Tale – Uma experiência única | Análise

A história se passa em um Farol (Lighthouse) e começa mostrando a rotina de um pescador que lá vive.

Analisado no PlayStation VR2


A primeira vez que joguei A Fisherman’s Tale foi lá em 2019 quando foi lançado para o PlayStation VR 1, e já posso adiantar que foi uma das melhores experiências que tive na realidade virtual.

O estúdio desenvolvedor é o Innerspace VR, que nos leva a uma história emotiva, gráficos bonitos, uma narrativa imersiva e puzzles inteligentes onde na maioria deles devemos dobrar a realidade em que estamos para conseguir solucioná-los, infelizmente o jogo peca na parte da durabilidade pois leva pouco mais de uma hora para terminá-lo e você só voltará a jogar se quiser obter todos os troféus e a Platina, isso se já não tiver feito isso na primeira vez.

A Fisherman’s Tale

A história se passa em um Farol (Lighthouse) e começa mostrando a rotina de um pescador que lá vive. Todos os dias são iguais, ele acorda, escova os dentes, coloca lenha no fogão, limpa sua coleção de conchas, abre a janela e finalmente vai mexer em sua maquete que é uma réplica perfeita do farol, inclusive com uma sua também.

Em um certo dia algo de estranho e inesperado aconteceu, a janela amanheceu fechada com tábuas e quando abrimos vemos que uma realidade alternativa apareceu do lado de fora. Certo, é agora que fica um pouco complicado de explicar o que acontece, mas tentarei mesmo assim.

A Fisherman’s Tale

Olhando para fora podemos ver nosso personagem se mexendo e replicando exatamente o que estamos fazendo, assim como vemos o mesmo ambiente em que estamos, mas em uma escala muito maior, o que dá para entender de imediato é que somos um fantoche olhando para outro fantoche maior ainda e se virarmos de costas e olhamos nossa maquete, vemos que existe um fantoche menor ainda fazendo as mesmas coisas. SIM, eu disse que era complicado explicar, mas veja o vídeo que está em nosso canal para entender melhor o que estou dizendo.

Nessa análise não vou me ater aos puzzles pois eles são boa parte do jogo e o mais legal é você mesmo descobrir sozinho cada uma das soluções, só posso dizer que o último puzzle é de fazer a gente pensar bastante, e depois que resolvemos pensamos: “Era só fazer isso?” Enfim, a grande diversão está aí e particularmente em uma das partes da história que envolvem o pai de nosso personagem, uma parte bastante emotiva por sinal.

A Fisherman’s Tale

Os controles são bem simples pois como se trata de um jogo em primeira pessoa usamos apenas nossas mãos para pegar e soltar itens, os analógicos são usados para virar o personagem e a movimentação é feita apenas por teletransporte, então nada de andar livremente aqui.

O som é uma das coisas mais cativantes pois além das músicas serem muito boas e propícias a cada momento, a narração é feita pelo próprio personagem e parece que nos abraça e nos deixa mais imersos naqueles ambientes.

A Fisherman’s TaleComo eu disse lá em cima, infelizmente o jogo é curto, possui apenas 6 fases contando com o prólogo e o epílogo, o preço dele é de R$79,90 na PSN e não tem upgrade gratuito para quem já possui a versão para PSVR1. Mesmo assim, quem ainda não jogou vai se divertir muito, mas aconselho a esperar uma promoção antes de comprar.

Confira no vídeo abaixo como A Fisherman’s Tale está rodando no PSVR2:

A Fisherman’s Tale - PlayStation VR2

7.8

Nota

7.8/10

Positivos

  • Gráficos limpos e bonitos, mas sem muita diferença para a versão de PSVR1
  • Jogabilidade fácil
  • Puzzles criativos e interessantes
  • História bonita e cativante
  • Super imersivo

Negativos

  • Curto demais, pouco mais de uma hora para terminar
  • Sem idioma em português
  • Apesar dos puzzles serem criativos e interessantes, são muito fáceis.
  • Não tem upgrade grátis para quem já possui a versão do PSVR1
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