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Confira nossa análise de Deus Ex: Mankind Divided.

Ódio, preconceito, medo, segregação. Todas elas são palavras que podemos usar perfeitamente nos dias atuais no nosso mundo, mas também são as palavras que permeiam “Deus Ex: Mankind Divided”.

O jogo se passa em 2029, 2 anos após os eventos de “Deus Ex: Human Revolution”, onde após o Aug Incident, o mundo se dividiu ainda mais pelo ódio, preconceito e medo, onde vários países estão aprovando leis destinadas a segregar Naturais e Aumentados uns dos outros.

É neste contexto que reencontramos Adan Jensen, um ex-policial mecanicamente melhorado que agora está trabalhando para uma divisão antiterrorista formada pela Interpol. Sua missão é de impedir esses atos terroristas, mas ao mesmo tempo descobrir sobre a história de Jensen.

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Para aqueles que não puderam ou não quiseram jogar o game anterior, os produtores acharam uma excelente saída que foi produzir um vídeo de 12 minutos contando sobre os principais acontecimentos que marcaram aquela história e que está profundamente envolvida com a atual. Lembre-se, a história deste jogo é um dos seus pontos fortes. Devemos sempre prestar atenção nos mínimos detalhes, pois há diversas reviravoltas.

Já na primeira missão, que é o tutorial, aprendemos que o game apesar de todo jeitão de action, tem alguns elementos de RPG. Nesta missão vamos poder nos familiarizar com os menus que o jogo apresenta como o inventário, augmentations, crafting, objetivos, mapas, database e guia. Se levarmos em consideração outros jogos, o menu desse Deus Ex é bem completo, mas que também requer um certo grau de treino até pegarmos o jeito.

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Como sabemos, sempre temos que evoluir nosso personagem, para isso precisamos de pontos de experiência. São essas habilidades que vão tornar nossa vida mais fácil no game, como a Smart Vision, Taser Knucles, Chisel Shot. O mais legal em tudo isso é que mesmo dentro dessas habilidades, existem muitas opções de personalização que usaremos do jeito que acharmos melhor.

Outra mudança, é em relação aos melhoramentos experimentais que estão escondidos em nosso sistema. Mas para podermos ativar, teremos que recorrer ao mercado negro e aí começa uma boa intervenção para o RPG. Para ativarmos um melhoramento, teremos que desativar outro. Isso nos faz pensar 2 vezes sempre para deixar Adan poderoso, mas do melhor jeito para nosso tipo de jogatina.

Apesar de diversas personalizações, um dos pontos fracos do jogo são as armas. Podemos mudar a mira, a munição, mas as diferenças são tão pequenas que acabamos nos importando pouco com isso. Por isso, aqui na redação da Gamers, o melhor foi escolher as armas que melhor se encaixavam em uma determinada situação e seguir em frente.

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Mas se, como nós, você também não achou as armas muito bacanas, saiba que o jogo continua com seu estilo Stealth. Nas missões podemos escolher sermos Rambos e sairmos atirando em tudo e todos (se sobrar balas é lógico) ou no bom estilo furtivo, matar nossos inimigos silenciosamente ou passar desapercebido e terminar a missão. Isso é mais um dos pontos fortes do jogo.

Se você era fã do Hacking, um boa notícia. O modo continuou nesse novo jogo onde teremos que usar bastante nossa inteligência para entrar dentro do sistema e abrir portas, cofres e computadores antes que a segurança possa nos detectar.

Na parte mais de RPG, percebemos que nossas escolhas podem influenciar demais no caminho que vamos enfrentar. Nossas decisões podem dificultar nosso caminho ou até, nos melhores casos, nos revelar atalhos e itens escondidos. Mas, pouco ou quase nada as conversas influenciam na história central do jogo.

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No gráfico, percebemos que o novo motor gráfico, o Down Engine, funcionou perfeitamente, trazendo gráficos e modelagens perfeitas. No PS4, que foi a versão que testamos o game a 1080p nativamente, mas infelizmente com algumas quedas de framerate. Todo o visual e a trilha sonora, segue o lado Cyberpunk e aí vale mais um ponto positivo ao jogo que fez de forma excelente. Se gosta deste gênero, o game é imperdível.

Há também para quem quiser, um modo online chamado de Breach Mode. A ideia é completar alguns objetivos como roubo de informações, eliminação de androides, mas que sinceramente é apenas algo para passarmos algumas horas. O que vale a pena mesmo é seu modo história.

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O game chega ao Brasil totalmente em português. Com uma excelente dublagem e menus totalmente em nosso idioma, não tem como não nos divertimos. E, se pensarmos que o game é muito focado em sua história, a localização para nosso idioma é algo fundamental para a grande maioria dos jogadores.

Por tudo isso, a Gamers e Games concede a “Deus Ex: Mankind Divided” o selo Platina.

Marcelo Rodrigues

Old Gamer, se aventurando no ramo dos video-games deste o Atari. Já foi só do lado "Azul" da Força, mas hoje distribui sua atenção para todas as plataformas. Apesar de jogar todos os estilos, Adventures e Plataformas ainda tem um lugar especial em seu coraçãozinho.
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