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Confira nossa análise de Little Nightmares.

Quando comecei a jogar Little Nightmares, com toda certeza senti que estava voltando um pouco no tempo, onde víamos mais a chegada de bons jogos de plataforma em nossos consoles.

É isso que o jogo da Teaser Studios causa na gente quando vemos Six, a personagem principal do jogo tendo que saltar, se agachar, se pendurar, subir e acima de tudo, nos fazer pensar antes de agir, pois há vários puzzles que vamos resolvendo na tentativa de sair de The Maw.

Não tem como não comparar Little Nightmares com outros jogos como Unravel, Inside ou Limbo. Mas pode ter certeza que alguém vai dizer: Lembra um pouquinho “Little Big Planet”. Saiba que isso não é bem uma coincidência. O estúdio sueco foi o responsável por ajudar a Media Molecule a produzir os DLCs para LBP e suas continuações.

Como falamos anteriormente, nossa missão é tirar Six de The Maw. Mas nossa heroína não é uma pessoa comum, é uma garota frágil, pequena (bem pequena mesmo), vestindo uma capa amarela. O mais intrigante é que começamos o gamne sem saber exatamente o que estava acontecendo e sem saber o que vamos esperar de nossos inimigos…mas peraí, quem são nossos inimigos.

Como não temos uma referência narrativa, começamos a criar uma história em nossa mente e que com os acontecimentos vamos levando o jogo com nossa imaginação.

A ambientação de The Maw é feito por salas gigantes (na perspectiva de Six), alguns corredores, passagens apertadas e muitas coisas secretas É bom sempre destacar a originalidade e o bom trabalho dos desenhistas que os tornaram bem reais.

Apesar de termos que enfrentar monstros gigantes, larvas assassinas, uma das grandes ameaças é a fome. Sim, Six sentirá fome nessa caminhada rumo a sua libertação. Vale aqui uma lembrança. O título provisório deste game era Hunger, que significa fome em inglês. E pode ter certeza que isso é mais do que apenas um desafio de ficar vivo ao longo de uma fase.

Mas o charme de Little Nightmares sem dúvida é a brincadeira de usar muito bem a sombra e a luz. Isso , junto a movimentação da câmera, traz ao jogo a ambientação de horror que o jogo se propõem, além de nos deixar desconfortável com situações, onde apenas podemos ver a capa amarela de Six, que com a luz perderia seu encanto macabro.

Nossa pequena heroína não tem armas. Ela apenas vai usar suas habilidades de pular, empurra objetos, saltar, passar em vigas, subir escadas, abrir portas, puxar alavancas, subir em correntes e outras coisas para resolver os quebra-cabeças e escapar deste pesadelo. Nosso único companheiro para vencer a escuridão é um isqueiro, que quando acendemos as várias lanternas que encontramos no caminho, acabamos fazendo o checkpoint.

Six pode sempre interagir com os objetos. Segura-los e atirá-los pode nos ajudar, e muito, para acionar os equipamentos que podem fazer a pequenininha passar por uma porta energizada ou apertar um interruptor de elevador.

O jogo não é longo. Ele é formado por cinco capítulos e com certeza pode facilmente ser terminado em menos de 5 horas. Mas para quem gosta de jogos deste tipo, certeza que seu curto tempo não afetará na diversão que Little Nightmares vai te proporcionar. Com certeza ele vai nos lembrar nossos medos de criança, nossas canções que ouvíamos quando ainda tínhamos medo de tudo que se mexia na noite.

Por tudo isso, Little Nightmares recebe nosso selo Ouro da Gamers e Games.

Você pode conferir nossa Live aqui:

Marcelo Rodrigues

Old Gamer, se aventurando no ramo dos video-games deste o Atari. Já foi só do lado "Azul" da Força, mas hoje distribui sua atenção para todas as plataformas. Apesar de jogar todos os estilos, Adventures e Plataformas ainda tem um lugar especial em seu coraçãozinho.
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