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My Hero One’s Justice 2 – Não decepciona e é melhor que o antecessor | Análise

Após o lançamento do primeiro My Hero One´s Justice o qual deu muita ênfase ao modo história, temos agora a continuação da saga de Midoriya. Será que houve melhorias no jogo em si? É o que você confere nesta análise.

Analisado no PlayStation 4


Certamente que My Hero One´s Justice é um anime repleto de personagens, histórias paralelas que se entrelaçam a fim de criar um arco narrativo que seja convincente e nisso My Hero é excepcional. Além da já existente associação dos vilões o qual foi o principal conteúdo do primeiro game, agora a trupe de heróis terão que enfrentar uma nova organização, a Shie Hassaikai. Qualquer palavra a mais já seria um belo de um spoiler então cabe a você descobrir o desfecho desta nova aventura.

Dando continuidade ao arco narrativo, Midoryia segue à risca novos desafios, dentre eles está o de competir com outras escolas de heróis, mas agora com novos golpes e ataques como o Shoot Style. O game proporciona algo muito próximo do mangá, ainda que de forma resumida, a apresentação de outros heróis da U.A certamente mais fortes, o que traz uma leve desbalanceada quando o assunto é o combate e gameplay em si. Passando de 20 para 42 personagens, fora uma possível DLC, opções é o que não faltam.

My Hero One´s Justice 2 está mais envolvente e logo de cara apresenta além de modo história, tanto dos heróis quanto dos vilões, combates frenéticos no melhor estilo arcade, o multiplayer, a sala de treinamento e missões secundarias que após finalizadas, lhe rendem itens de personalização dos personagens, dinheiro do game e outros cosméticos. O modo missão é um dos modos mais divertidos do game, pois proporciona a você criar seu próprio time de heróis e sair na pancadaria.

Um ponto a se destacar, porem de forma negativa é a dinâmica meio arrastada ao quais essas sub-histórias se apresentam e que poderiam ser melhores desenvolvidas, com animações e diálogos, além de erros de português nítidos o qual não é muito comum.

Partindo ao que interessa, o combate está infinitamente melhor do que o primeiro game, além de muito divertido. Os golpes foram trabalhados de forma individual e isso é ate lógico em games de luta, mas em My Hero 2 você sente a intensidade das animações, dos efeitos e do dano causado. Outra melhora está na arena, que além de ser maior e totalmente destrutível, favorece um embate mais inteligente, pois cada personagem tem uma estratégia de combate diferente e o cenário pode tanto ajudar quanto atrapalhar.

Explorar a arena torna-se um item obrigatório para o avanço tanto no modo história quanto no modo missão, pois escolher um personagem com curto alcance nos golpes poderá acarretar em frustração. (fica aqui minha dica).

As animações, gráficos e efeitos de iluminação estão “ok” nos padrões que temos visto em games do gênero anime/luta, ainda que não tenham o alcance técnico de um Dragon Ball FighterZ, cumprem seu papel. Os efeitos sonoros são abaixo do esperado, e em certos momentos falhos, tanto na fala do personagem quanto na música de fundo que sem nenhum motivo sofre um apagão de silencio.

Ainda é incerto o que My Hero One´s Justice 2 pretende, pois temos um dos games que mais se dedicou no modo história, se preocupando até com os vilões do anime. Não que isso seja algo ruim, mas estamos falando de um game de luta, de batalhas épicas, de inúmeros personagens. O foco poderia ser melhor distribuído, pois até que você consiga acessar todos os personagens, pode separar umas 20 horas ou mais.

Aos fãs, My Hero One´s Justice 2 não decepciona e da continuidade na história do seu antecessor, com melhorias gráficas além de mais conteúdo. Se você busca apenas se divertir com um jogo de luta, existem outras opções, tanto adaptações de anime quanto os mais brutos, como Mortal Kombat 11.

My Hero One´s Justice 2

7

Nota

7.0/10

Positivos

  • Batalhas divertidas
  • Conteúdo
  • Boa quantidade de personagens

Negativos

  • Falhas no som
  • Modo sub-história arrastado
  • Erros gramaticais

Thiago Bonito

Administrador, apaixonado por vídeo game, já sofri quando queimei meu Atari, super fã de jogos clássicos e economizando até a alma para comprar o PS5 no dia do lançamento
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