Disintegration – O conceito diferente que sai caro | Análise

Disintegration traz uma abordagem diferente, o jogo mistura elementos de FPS com RTS, criando uma experiência única.

Analisado no PC


Disintegration é um shooter sci-fi em primeira pessoa, desenvolvido pela V1 Interactive e distribuído pela Private Division. O jogo foi lançado em 15/06/2020 e está disponível para PC, PS4 e XOne.

Em Disintegration, a Terra sofre com climas extremos, superpopulação, falta de alimentos e uma pandemia global que levou as nações ao colapso e a humanidade ficou à beira da extinção. Para tentar salvar a humanidade, os cientistas desenvolveram o processo de “Integration”, que nada mais é do que um método que remove o cérebro do corpo humano e permite implanta-lo em um corpo robótico.

Após o sucesso do método de “Integração”, uma parte dos indivíduos integrados se revoltou e criou a Rayonne, uma organização terrorista que quer fazer a integração total da raça humana eliminando todos os humanos restantes.

Durante a campanha nós iremos jogar com Romer, um piloto de “Gravcycle” (moto voadora), que é líder de um pequeno grupo de Outlaws (integrados que lutam pela liberdade) e deve ajudar a HLC (Coalizão pela Liberdade Humana) a enfrentar o grupo terrorista e quem sabe um dia voltar a ser humano.

Disintegration traz uma abordagem diferente, o jogo mistura elementos de FPS com RTS, criando uma experiência única.

Durante o jogo nós teremos o controle de um piloto de Gravcycle e de unidades no solo. Enquanto jogamos com o piloto, nossa função e dar suporte as unidades em terra, protegendo-as e atacando pilotos ou alvos maiores, o diferencial aqui é que também podemos dar comandos para as unidades, utilizando suas habilidades e direcionando as tropas para locais específicos e itens.

O jogo possui modo campanha e multiplayer. O modo campanha, irá contar a história e apresentar um pouco de cada Gravcycle e unidades disponíveis. Durante a história iremos alternar entre dar suporte as unidades ou causar dano a inimigos, essa estratégia será modificada de acordo com a missão e equipamentos disponíveis, pois cada Gravcycle possui armas diferentes.

O modo campanha é interessante, porém temos pouca variedade de inimigos e objetivos, as missões são demasiadamente compridas e após algum tempo tudo fica um pouco repetitivo.

Se você gosta de multiplayer não chegue perto de Disintegration. O jogo possui modo multiplayer, mas atualmente esse modo se encontra morto, eu cheguei a ficar quase 1 hora tentando procurar alguma partida e não achei nenhuma. Ainda bem que consegui jogar o multiplayer disponível durante o closed beta, a proposta não é ruim, porem atualmente a base de players é inexistente, provavelmente por conta do valor cobrado.

Os gráficos do jogo estão ok. Temos mapas grandes com cenários destrutíveis e modelos legais, a questão aqui é que o jogo sofre com problemas de renderização. Mesmo em qualidade máxima várias texturas falham, aparecem borradas ou demoram a aparecer, na minha opinião não é algo que impacte na jogabilidade, porem esses erros podem incomodar os jogadores mais detalhistas.

No geral Disintegration é ok, sua campanha é divertida, mas a história é genérica e o multiplayer é morto. Infelizmente eu não posso recomenda-lo nesse momento, pois, o preço é extremamente salgado para um jogo com problemas e uma história genérica. O jogo custa a singela quantia de R$279,90 (no PC), esse preço provavelmente é a razão por trás do multiplayer morto, o jogo custa mais do que vários jogos AAA, porem entrega bem menos.

Confira o vídeo de gameplay de Disintegration

 

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