
Analisado no PC usando Windows Mixed Reality
Ryte The Eye of Atlantis é um jogo de exploração e puzzles, desenvolvido por Orichalcum Pictures, Ebim Studio, distribuído pela Orichalcum Pictures e lançado para PC VR em 27/01/2021.
Em Ryte The Eye of Atlantis, nós jogamos como um explorador que viaja no tempo com o objetivo de desvendar os mistérios de Atlantis. Este é um daqueles jogos com um conceito interessante porem cheio de problemas, sem falar da jogabilidade que remete aos primeiros puzzles games lançados para VR. Já adianto que a experiência não e das melhores e com certeza você pode ignorar este título.
Se a primeira impressão é a que fica, aqui tudo começou com o pé esquerdo. Nós tivemos acesso a versões beta do jogo e a experiência foi terrível, bugs e problemas eram igual mato, o que tornava impossível o progresso já nos níveis iniciais. Com essa primeira impressão ruim, decidimos esperar pelo lançamento e por algumas atualizações, com a esperança de correções para os problemas encontrados.
A espera foi necessária, alguns problemas foram solucionados nas versões mais recentes, mas infelizmente tudo ainda continua muito ruim. Começando pelos controles onde temos somente opção de movimentação por teleporte, os controles estão inconsistentes com problemas de rastreamento e é comum você teleportar e ficar preso dentro de objetos e paredes, sem contar que ter somente este tipo de movimentação é um grande contra, ainda mais para um título lançado em 2021.
Se a movimentação já é ruim, o restante também não ajuda. Na build beta, nós tivemos de lidar com travamentos e problemas de áudio constantes, estes eram resolvidos por incrível que pareça ao entrar e sair do menu da SteamVR. A build mais atual solucionou em parte estes problemas, entretanto, após terminar os primeiros puzzles, os problemas voltam a ficar frequentes e o progresso se torna novamente impossível.
Infelizmente isso não é tudo, são comuns problemas de renderização, o áudio abaixar e aumentar de volume de maneira aleatória e ainda por cima o jogo contém várias situações onde o jogador pode criar um softlock ao interagir com os objetos dos puzzles, o que trava o progresso e a única solução é carregar o último ponto salvo.
Como disse acima o conceito é interessante, a introdução do jogo é animadora e os puzzles que consegui fazer são até divertidos, o problema é a execução que é falha e acaba completamente com a experiência.
Se funcionasse, Ryte – The Eye of Atlantis poderia ter feito sucesso no início da “popularização” da realidade virtual, pois nos dias atuais, sua formula não impressiona em nada. Por causa da jogabilidade, dos controles e dos inúmeros problemas e bugs, eu prefiro não recomendar este título em seu atual estado.