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Witch Rise – Um jogo que diverte, mas que não impressiona | Análise

Em Witch Rise, nós iremos jogar no controle de uma jovem feiticeira que foi transformada em uma porquinha por uma invejosa bruxa

Analisado no Nintendo Switch


Witch Rise é um FPS retro desenvolvido pela lightUP e distribuído pela Ratalaika Games. O título foi lançado em 26/04/2023 no PC, chegando em 19/01/2024 as consoles e atualmente está disponível para as plataformas Nintendo Switch, PC, PlayStation e Xbox.

Misturando um visual charmoso com uma jogabilidade que não impressiona. Witch Rise é um jogo curto que diverte, mas tem um início demasiadamente frustrante.

Em Witch Rise, nós iremos jogar no controle de uma jovem feiticeira que foi transformada em uma porquinha por uma invejosa bruxa e agora com o auxílio de todo seu conhecimento a personagem tentará se livrar dessa situação. A história é simples e serve basicamente como plano de fundo para justificar a jogatina, esta que traz uma experiência retrô com alguns altos e baixos.

O jogo é uma mistura de dungeon crawler e FPS com elementos de RPG, aqui não temos nada de turnos e todo o combate acontece em tempo real, o que funcionaria bem se não fossem algumas escolhas de design. Infelizmente o jogo tem um começo frustrante e arrastado, inicialmente temos acesso somente a uma espada como arma e o sistema de combate corpo a corpo deixa muito a desejar, pois as caixas de interação aqui são extremamente inconsistentes e você nunca consegue saber a distância correta de um ataque, seja seu ou de algum inimigo. Para piorar a situação, sempre que receber um ataque a câmera irá virar para algum lado e dependendo da situação você pode ficar travado.

Witch Rise

Após um tempo de jogo, iremos encontrar a primeira varinha e a partir deste momento a jogatina começa a ficar menos frustrante, fato este que é limitado dado o consumo de mana que te força a voltar para a espada e os problemas retornam até o jogador conseguir encher a mana. Claro que este é um RPG com um sistema de níveis e por isso gradualmente o personagem vai ficando mais forte, assim os problemas de gerenciamento vão diminuindo até o ponto onde raramente será necessário utilizar a espada, contudo o início é bastante ruim e com certeza fará uma parcela dos jogadores desistir.

Combate à parte, a exploração acontece em formato de masmorra com mapas compostos por biomas definidos, vários inimigos e itens, temos um mini mapa que mostra quais salas entramos e uma bússola para nos orientarmos. No geral, a exploração é divertida e a experiência só não é melhor por conta dos problemas do combate.

Os gráficos trazem uma charmosa pixel art, temos vários detalhes e diferentes modelos de cenário e monstros que dão uma cara retrô a jogatina e mexem com o fator nostalgia. Em contrapartida os efeitos sonoros são simples e genéricos, não temos nada de impressionante, mas a trilha combina com a proposta.

No final, Witch Rise é um título com potencial, mas infelizmente sua experiência é afetada por decisões de design, seu começo é simplesmente frustrante dado as inconsistências de seu combate corpo a corpo e a jogatina demora demais para engrenar. O preço é camarada, mas por conta da experiência eu prefiro recomendar este título somente para quem se interessar.

Confira no vídeo abaixo um trecho de gameplay de Witch Rise:

Witch Rise

6

Nota

6.0/10

Positivos

  • Arte
  • Preço

Negativos

  • Combate corpo a corpo
  • Curto

Jeferson Vasconcelos

PC Gamer desde os anos 90, entusiasta de VR que não consegue ficar sem jogar os velhos consoles. Aguardando há anos pelo próximo Lineage
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