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Pirates VR: Jolly Roger – Nunca encontrei um tesouro tão rápido | Análise

Analisado no PlayStation VR2


Confesso que o tema “piratas” é um dos que está no meu top 3 de jogos para videogames, junto com velho-oeste, e a era medieval, então quando soube do lançamento de Pirates VR: Jolly Roger já imaginei uma grande aventura cheia de confrontos navais em mar aberto, lutas de espadas, várias garrafas de rum, uma rica atmosfera em detalhes, mas infelizmente fui mais uma vez iludido pelo trailer do jogo e principalmente minha imaginação.

Pirates VR já tinha sido lançado para PCVR um atrás, mas como eu não vejo gameplays ou lives de jogos que irei jogar, esperei para ver todas as surpresas por mim mesmo, e a grande realidade é que nem sequer entramos em um navio pirata, não há combates de espada e o tesouro é facilmente encontrado duas horas depois do início do jogo ou até menos dependendo de sua destreza.

O jogo começa em uma taverna onde um pirata sentado à mesa nos entrega um mapa de uma ilha prometendo um grande tesouro enterrado, mas em troca ele pede que encontre o irmão dele há muito tempo desaparecido, ninguém menos que Davy Jones, um dos piratas mais famosos de todos os tempos.

Após isso já estamos na ilha e encontramos um papagaio que nos guiará pelo jogo nos instruindo e contando piadas.

Em nosso arsenal não temos nada no começo, nenhuma arma, espada, nem nada, e o que me faz pensar é que nosso navio naufragou e saímos de mãos vazias, mas o jogo não deixa isso claro, enfim conforme avançamos na história vamos adquirindo algumas coisas para nos ajudar, como uma lanterna mágica que “exorciza” os esqueletos amaldiçoados, uma pistola de pederneira e outra pistola com 4 canos, e pasmem, nenhuma espada, fora isso temos uma picareta para quebrar pedras, e maçãs para recuperar nossa energia.

O jogo tem as mecânicas de escalada e natação que podemos usar os movimentos dos braços ou simplesmente empurrar o analógico (para preguiçosos como eu), no mais precisamos encontrar chaves para abrir portas, recolher objetos valiosos para somar no nosso tesouro, abrir baús, pegar munição, lutar contra esqueletos piratas, e resolver alguns puzzles.

A parte gráfica de Pirates impressiona trazendo texturas boas, um alto nível de detalhes tanto em objetos que estão perto quanto os que estão muito longe, a animação dos inimigos é razoável e a maior parte do jogo se passa em ambientes escuros depois que entramos na caverna, mas mesmo assim traz ótima iluminação na ambientação

O som do jogo também é apenas “ok”, a voz do nosso pirata é um pouco mais irritante que a do papagaio que constantemente o chama de burro, as músicas condizem com a atmosfera dando uma imersão a mais no jogo.

Agora uma das partes que mais decepciona com certeza é a duração do jogo que traz apenas 5 capítulos com pouco mais de 2 horas de jogo (que varia pelo seu desempenho), no mais é um jogo bem fácil de terminar, com puzzles fáceis, combates sem emoção, sem lutas de espada, o que já é estranho, pois na tela inicial portamos uma espada, mas o que me deixou mais chateado é não darmos nem uma voltinha no mar a bordo do tão falado Jolly Roger do título.

No mais, Pirates VR: Jolly Roger traz uma experiência interessante, porém pouco explorada em um dos temas mais legais que existem no mundo dos videogames.

Pirates VR: Jolly Roger

7

Nota

7.0/10

Positivos

  • Gráficos limpos, bonitos e detalhados
  • Controles bons
  • Som e efeitos sonoros envolventes

Negativos

  • Sem idioma em português
  • Jogo muito curto (menos de 2 horas)
  • Combates sem emoção
  • Puzzles fáceis
  • Pouca variedade de armas e inimigos
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