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Confira nossa análise de Stranger of Sword City

“Stranger of Sword City” é um jogo de RPG por turnos, no estilo first person dungeon crawlers, ou seja, um jogo baseado na investigação de calabouços em primeira pessoa, lançado no Ocidente pela NIS America em versões para PlayStation Vita e Xbox One.

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Tudo começa com um acidente aéreo em um voo do Japão, que por algum motivo inexplicável vai parar numa outra dimensão. Você é o único sobrevivente, o escolhido, que é encontrado por um estranho ancião perdido num labirinto próximo a onde ocorreu a queda do avião. Ele te diz que vai ajudá-lo a sair desse lugar e num dado momento, sem muita cerimônia, você é atacado por uma horda de monstros. Nesse momento uma alma caridosa aparece para te salvar e então passamos a conhecer Riu, uma das líderes das três facções que existem nessa terra desconhecida. Ela te explica que sua função é resgatar Cristais formados do sangue dos Lineages, para que possa abrir o portal que te levaria de volta a sua dimensão.

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O sistema de criação de personagens em “Stranger of Sword City” é bem amplo e cheio de possibilidades, que acabam por afetar no rendimento da sua equipe. A primeira coisa que você escolhe é a raça, os humanos são mais equilibrados, os elfos são bons em magia, anões são bons com ataque e defesa, os migmy são bons em magia branca e por fim os ney possuem bons instintos. Além disso, você pode conceder um talento especial para cada personagem, como por exemplo, o Invencível é mais resistente contra ataques críticos e de paralisia e o Intuitivo é especialista em encontrar tesouros e identificar armadilhas. Por fim o estilo de luta que ele vai seguir sendo as seguintes opções:

Fighter – Um verdadeiro soldado especializado em combate corpo a corpo;
Knight – Fica normalmente na primeira linha para proteger os demais;
Samurai – Um lutador rápido, deve ficar na primeira linha;
Wizard – Especializado em magias de ataque e suporte;
Cleric – O curandeiro, pode ser equipado com armas de médio alcance;
Ranger – De classe média, ataca com arcos, fracos, porém ágeis;
Ninja – Classe de jogador avançada, ele pode executar várias funções;
Dancer – O malandro, especializado em cantar e dançar, utiliza truques.

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Tendo os personagens criados temos que montar nossa equipe, que é formada por você e mais cinco personagens. Pense bem em colocar os personagens de forma equilibrada para ter um melhor rendimento durante a batalha, tente ter sempre um curandeiro ou um mago, isso ajuda muito. Um detalhe importante sobre a batalha é que você deve ficar atento quanto ao nível de HP dos seus personagens, pois um diferencial desse jogo é que ele tem a morte permanente dos personagens. Caso isso não aconteça você deve levar o personagem o mais rápido possível até a enfermaria e deixar ele em tratamento, coisa que leva algumas horas. Durante a batalha você pode atacar, defender, usar habilidades especiais, feitiços e itens, fora isso você pode recorrer ao uso das Divindades, que concedem alguns poderes durante a batalha.

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Graficamente falando a única coisa que se destaca no jogo são as belas ilustrações dos personagens, todos muito bem feitos, os cenários não tem nada demais, mas são bons no geral, já as animações das batalhas são um pouco sem graça, sem inspiração, não passam de riscos na tela para demonstrar o ataque. Outra coisa é que tudo parece feito de papelão, não existe uma profundidade, um efeito tridimensional nos personagens e nos inimigos. A trilha sonora é boa, bem no estilo oriental, ela casa bem com o jogo, eu gostei bastante.

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“Stranger of Sword City” é um bom jogo, mas peca em alguns detalhes, sua linha de aprendizado e tempo de campanha é extremamente longa pelo tempo que se leva para aumentar o level dos personagens, além disso, a dificuldade do jogo é um pouco confusa, você acaba de matar um super chefe e é aniquilado por meia dúzia de corvos na sequencia. Se você gosta do estilo clássico de RPG por turnos eu recomendo, se não gosta passe longe, com isso dou o selo “Prata” para “Stranger of Sword City”.

Saulo Fernandes

Publicitário de formação, editor do Gamers & Games desde 2015. Gosto de jogos de exploração, aventura e corrida, comecei a jogar no Master System, mas o meu console queridinho até hoje é o GameCube.
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