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Confira nossa análise de Shadow Tactics: Blades of the Shogun

Shadow Tactics: Blades of the Shogun é um jogo de espionagem e estratégia em tempo real, desenvolvido pela Mimimi Productions e distribuído pela Daedalic Entertainment, disponível para PlayStation 4, Xbox One e PC.

O jogo se passa no Japão, durante o período Edo, que começou por volta de 1600 e vai até o ano de 1868, Shadow Tactics: Blades of the Shogun acontece a partir de 1615, quando um novo xogum assume o poder do Japão e impõe a paz por todo o país, ao mesmo tempo, grupos contrários conspiram e se rebelam contra o novo governo e para combater as ameaças o xogum decide contratar cinco especialistas em artes marciais, assassinatos, sabotagem e espionagem que podem resolver o problema.

Tudo começa quando o ninja Hayato é contrato pelo xogum, ele tem a árdua missão de invadir um campo de batalha em Osaka e sabotar as defesas inimigas para que as tropas do governo possam invadir o local, durante essa batalha conhecemos o samurai Mugen e por fim o atirador Takuma.

Cada personagem tem características e habilidades próprias, como falei antes, Hayato é um ninja habilidoso e bastante rápido, ele pode matar com sua faca, atirar shurikens e pedras para distração dos inimigos, escalar a vegetação, subir em edificações e nadar, Mugen é um samurai, ele é muito forte e resistente por conta de sua armadura, porém isso o deixa mais lento que Hayato, além de não escalar e não nadar, ele possui ataques fortes com sua espada de samurai e um ataque múltiplo que pode atingir vários inimigos ao mesmo tempo, Takuma é um experiente atirador, todos seus ataques são ligados a armas de fogo, além disso, ele não pode nadar e nem escalar nada, as mulheres do grupo são representadas por Aiko, uma assassina profissional que tem a habilidade de múltiplos disfarces, além de artimanhas para distração dos inimigos e por fim Yuki, a mais jovem do grupo é especialista em armadilhas e formas de atrair os alvos até sua emboscada, tanto ela quanto Aiko são ágeis, podem escalar e nadar sem problemas.

A jogabilidade de Shadow Tactics: Blades of the Shogun mescla elementos de espionagem com estratégia em tempo real, mas não espere grandes batalhas com um grande número de soldados no exército, ao menos, não do seu lado, afinal são apenas cinco personagens sabotando os planos dos conspiradores, com isso o desenrolar do jogo é em muitos momentos lento e você fica bastante tempo parado esperando, analisando o movimento dos inimigos e traçando a melhor estratégia, afinal qualquer erro é morte na certa.

São diversos mapas e todos são grandes e desafiadores, a ambientação é muito bem feita, locais como castelos, cidades, campos, montanhas tudo muito bem trabalho e recheado de desafios, além do objetivo principal, diversas missões secundárias estão disponíveis, fazendo com que você perca horas para traçar a melhor forma de passar por cada um dos obstáculos que o jogo te impõe.

Os gráficos do jogo são belíssimos, mesmo jogando em configurações mais modestas no PC é possível ver o cuidado da equipe em cuidar de detalhes no cenário, claro que se for possível jogar com os gráficos no máximo a experiência visual é ainda mais agradável. No quesito trilha sonora e dublagem é impossível não ver o cuidado tomado, tanto a voz dos personagens como da narração do jogo dão a opção de áudio em inglês e japonês, um belo agrado em se tratando de um jogo que se passa no Japão, além disso, Shadow Tactics: Blades of the Shogun está todo legendado em português brasileiro, pode ficar tranqüilo que você vai conseguir entender tanto a conversa dos personagens como a dos inimigos.

Um jogo nesse estilo não é comum de se ver, o alto desafio proposto ao jogador aliado a uma câmera um pouco confusa, que algumas vezes faz com que nosso comando não seja feito de forma precisa pode frustrar alguns dos jogadores que se aventurarem pelas terras nipônicas.

Shadow Tactics: Blades of the Shogun é um jogo surpreendente e chega ser um pouco viciante, quando você supera os desafios e entende um pouco mais das mecânicas o jogo flui melhor, além disso, ele conta com gráficos agradáveis, boa trilha sonora e uma história bastante interessante, são poucos pontos baixos que tiram um pouco do brilho, ainda assim eu concedo o selo Ouro da Gamers & Games.

Saulo Fernandes

Publicitário de formação, editor do Gamers & Games desde 2015. Gosto de jogos de exploração, aventura e corrida, comecei a jogar no Master System, mas o meu console queridinho até hoje é o GameCube.
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