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Confira nossa análise de Day of Infamy

Do game de sucesso Half Life surgiu um mod que virou um jogo próprio fazendo inúmeros fãs, aí vem um mod do mod que também se transforma em um jogo stand alone, estamos falando de Day of Infamy, um shooter FPS da New World Interactive que surgiu de seu jogo de maior sucesso, o fantástico Insurgency e vem nos trazer uma nova experiência em combates na 2º guerra mundial.

O jogo não tem um modo história ou missões solo, sendo totalmente voltado para o competitivo que é onde o bicho pega. Os mapas são detalhados e te levam aos principais palcos de batalhas da segunda guerra mundial como o Dog Red com chegada a praia da Normandia no Dia D, Sicily com a invasão da Sicília (Itália) pelos aliados em 1943 ou Bastone com a batalha do cerco de Bulge na floresta de Ardenas em torno da cidade de Bastone. Dá para ver a pesquisa e esforço da equipe em reproduzir estes cenários.

A New World tenta neste jogo trazer uma experiência realista, você acha que todos os cenários de batalhas eram balanceados e justos para os dois lados na segunda guerra? Pense de novo, aqui você irá encarar mapas onde as melhores posições para campers estarão do lado adversário e você será massacrado se não trouxer consigo uma estratégia de equipe.

Também não adianta querer ficar rushando pelo mapa com metralhadoras, a Mg 42 é um bom exemplo disso, o recuo dela é forte te obrigando a trabalhar com um bipé para ser bem usada, o que obriga o jogador pensar em um posicionamento mais inteligente no mapa. Aqui as automáticas são poucas, o jogador terá acesso a armas de ferrolho ou semiautomáticas, mas nem tudo é só perrengue, a classe de engenheiro te traz um lança chamas divertidíssimo além da opção de usar baionetas nas armas e surpreender seus inimigos no combate corpo a corpo.

As classes são um detalhe que exige planejamento, um oficial andando sempre com um soldado com o rádio é uma estratégia fundamental para se chamar um ataque aéreo e detonar spots inimigos, já os snipers ou os assauts devem ser escolhidos conforme o tipo de mapa que lhes dê maior vantagem.

O game possui diversos modos de jogo onde você pode escolher jogar junto com uma equipe de bots contra bots, com uma equipe de amigos contra bots ou jogador contra jogador em um servidor. Para os modos de batalha temos o offensive no qual o time atacante deve progredir pelo cenário conquistando os objetivos A, B e C e destruindo um rádio na base inimiga no final mapa; o frontline com 5 objetivos no mapa sendo 2 deles os rádios na main base de cada time e ganha quem destruir o rádio da equipe inimiga ou conquistar um maior número de objetivos por mais tempo; o modo liberation com três objetivos no maps e ganha quem possuir mais delas.

Em termos gráficos o jogo usa a mesma engine do Insurgency, a Source, um motor gráfico de 2004 já considerado ultrapassado e por isso não apresenta grandes mudanças neste quesito. Porém o jogo não faz feio e apresenta gráficos competentes com uma modelagem bem feita dentro de cenários lindos e mapas muito bem detalhados. O jogo ainda possui suporte a oficina da Steam, o que gerará muitos mapas e skins futuras.
Achei o jogo muito bom merecendo o selo Platina da Gamers & Games, ele age como esperado dentro do tema proposto, sendo realista e honesto com as condições de batalha.

Os amantes de história e de shooters com certeza estarão muito satisfeitos com o resultado, fico no aguardo da New World para mais jogos assim e que futuramente utilizem outros motores gráficos que embelezem ainda mais o seu trabalho.

Rafael Brienza

Músico e colecionador de HQs e Mangás, adora jogos da Nintendo desde que se conhece por gente. É amante da série The Legend of Zelda e uma porcaria em jogos de tiro em primeira pessoa.
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