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The Tiny Bang Story – Um bom passatempo, mas passa rápido | Análise

The Tiny Bang Story trás boas mecânicas e desafio aos jogadores, confira nossa análise

Analisado no Nintendo Switch


The Tiny Bang Story é um game de puzzle e passatempo, produzido pela Colibri Games e chega ao Nintendo Switch nesta sexta feira, dia 04 de Outubro.

O jogo foi originalmente publicado nos dispositivos móveis, com isso ele se ajusta bem a proposta do Switch, de ser um aparelho híbrido, The Tiny Bang Story não tem uma história definida, ele se passa num mundo pacífico onde um evento trágico da colisão de um meteoro fez com que todo o mundo desabasse em pedaços de quebra cabeças, você como o expectador desse caos tem a missão de encontrar todas essas partes e reconstruir esse mundo.

 

The Tiny Bang Story não é muito longo, possui cinco áreas distintas com uma media de três ou quatro partes cada uma, na missão de coletar todos os pedaços do planeta você se depara com telas praticamente estáticas onde deve solucionar problemas fazendo objetos voltarem a funcionar e coletar peças pelo cenário, falando assim é um pouco confuso, mas muitos de vocês devem se lembrar daqueles games que existem (ou existiam) no Facebook onde você tinha que encontrar elementos de uma cena para descobrir o crime por exemplo, o conceito de The Tiny Bang Story é parecido, mas expandido de uma forma bem mais complexa e por vezes cruel.

Tudo esta interligado e conectado, em um dado momento é solicitado para você coletar dez iscas de pesca, pois bem, você tem que encontrar eles nos pontos mais obscuros e misturados ao cenário possível, mas, em alguns casos vai existir algum que está escondido além do cenário atual, fazendo com que você só possa coletá-lo quando concluir outro puzzle e o ambiente se modificar de alguma forma.

 

Visualmente falando o game tem uma arte interessante, toda desenhada e aparentemente pintada à mão, mas tem alguns pontos que aumentam a dificuldade, por exemplo, é muito fácil ficar com a visão um pouco “embaralhada” não conseguindo mais distinguir cada coisa, além disso, o game não permite que você de zoom, para encontrar os elementos você tem duas mecânicas base, se estiver em modo portátil é possível usar a tela por toque, da mesma forma que o jogo foi pensado originalmente ou usar o analógico esquerdo no joy-con, com isso aparece um pointer na tela e você pode navegar por la, caso o Switch esteja no dock a opção passa a ser apenas essa segunda. Outro ponto que faz parte da mecânica do jogo é de que ele não possui textos ou falas, mas sim algumas dicas de como resolver os puzzles, acho que apenas um ou duas eu achei um pouco confusa, no geral elas funcionam muito bem.

Como falei de começo, um dos pontos que fazem de The Tiny Bang Story um jogo não muito proveitoso é o quão curto ele é, para um jogo mobile que o uso costuma mais ser em pequenos intervalos ele talvez tenha uma vida mais longa, mas para um jogo de console ele é extremamente curto, eu mesmo levei uma tarde para concluir todo o game, no primeiro estágio demorei um pouco mais até entender todas as mecânicas, mas após isso foi tudo bem rápido, o pós-game não tem muito o que aproveitar, é possível refazer todos os puzzles resolvidos anteriormente e ouvir a trilha sonora, que é agradável.

 

Resumindo, pra quem quer um jogo para passar o tempo e testar o cérebro e a lógica, The Tiny Bang Story é sim uma boa pedida, não recomendo encarar ele como um game para jogar em casa porque ai é pedir pra terminar ele super rápido, sendo assim acho que ele poderia custar um pouco menos pelo que é, ao menos no Switch, sua versão na Steam tem um ótimo preço.

The Tiny Bang Story

8

Nota

8.0/10

Positivos

  • Puzzles bem pensados
  • Visual é agradavel
  • Nível de dificuldade é bom

Negativos

  • Fator replay é praticamente zero
  • O preço da versão Switch não ajuda

Saulo Fernandes

Publicitário de formação, editor do Gamers & Games desde 2015. Gosto de jogos de exploração, aventura e corrida, comecei a jogar no Master System, mas o meu console queridinho até hoje é o GameCube.
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