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Vampire: The Masquerade – Coteries of New York – Clica, clica, clica… | Análise

Analisado no PC


Vampire: The Masquerade – Coteries of New York é uma visual novel licenciada que se passa no universo de Vampire: The Masquerade, foi desenvolvida e distribuída pela Draw Distance. O jogo foi lançado em 11/12/2019 para PC, está anunciado para o Switch e provavelmente teremos versões para os demais consoles em 2020.

Coteries of New York nos coloca no controle de um personagem que foi transformado em vampiro e deve aprender a lidar com essa nova “vida”, formando alianças e controlado sua sede por sangue.

Inicialmente podemos escolher entre três personagens distintos. Temos o Brujah, um rebelde do sexo masculino, a Ventrue uma executiva do sexo feminino e por fim o Toreador, um artista do sexo masculino. Cada personagem pertence a um clã diferente e não temos nenhum tipo de customização.

Por ser uma visual novel de um estúdio pequeno, eu não esperava por gráficos sensacionais, mas a arte é legal e impressiona. Ela é bem detalhada e juntamente com a boa trilha sonora consegue transmitir uma boa ambientação, porem a quantidade de cenas não é muito grande e acaba passando uma sensação de repetição.

A história é cansativa e a jogabilidade não ajuda. Cada personagem tem uma introdução diferente que é interessante, mas após o “tutorial” toda a história é praticamente a mesma e a rejogabilidade é pequena, e acaba se tornando cansativa, o jogo é inteiro point’n click. Por ser uma visual novel temos muito texto e não existe qualquer opção de passagem de texto automática, assim temos de clicar, clicar, clicar, clicar, clicar ou apertar “enter” várias vezes mesmo se for para passar apenas uma simples palavra.

Temos um sistema de “fome” que bloqueia alguns diálogos e habilidades que variam de acordo com o personagem escolhido. Infelizmente elas são deixadas de lado visto que várias situações podem ser contornadas sem a necessidade de uso dessas habilidades.

Outro problema encontrado na questão jogabilidade é a falta de retorno a conversa, deixa eu explicar isso melhor. Durante o jogo teremos várias conversas e por várias vezes você vai falar com alguém que estará te ensinando algo. Em determinado ponto da conversa você terá 3 opções de perguntas distintas, o problema é que ao escolher uma o diálogo e a história seguem e as outras 2 perguntas serão esquecidas ocasionando uma quebra na sequência, pois em teoria seu personagem ainda terá aquelas duvidas não sanadas. Se isso não fosse o bastante, a falta de suporte ao nosso idioma prejudica ainda mais aqueles jogadores que não tenham pleno domínio de Inglês.

Por causa da jogabilidade cansativa eu prefiro recomendar Coteries of New York somente para fãs da franquia que desejam explorar um pouco mais do universo de Vampire: The Masquerade. Na minha opinião esse título seria melhor aproveitado em dispositivos mobile com tela touchscreen, talvez ele realmente faça mais sentido no Switch.


Confira o gameplay de Vampire: The Masquerade – Coteries of New York

 

Vampire: The Masquerade - Coteries of New York

7

Nota

7.0/10

Positivos

  • Arte
  • Som

Negativos

  • Jogabilidade (cliques demais)
  • Baixa rejogabilidade

Jeferson Vasconcelos

PC Gamer desde os anos 90, entusiasta de VR que não consegue ficar sem jogar os velhos consoles. Aguardando há anos pelo próximo Lineage
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