
Smash Drums – Um verdadeiro show! | Análise
Com mais de 90 músicas e modos variados, Smash Drums no PSVR2 é diversão certa para fãs de jogos musicais e realidade virtual.
Analisado no PlayStation VR2
Aaaaah os jogos musicais! Quanta nostalgia lembrar da época de lançamento do queridíssimo Guitar Hero lá em 2005, quanta nostalgia lembrar das quintas-feiras que nos reuníamos em casa para tomar cerveja, comer salgadinhos e jogar Guitar Hero com controle, com o controle guitarra, depois veio Rock Band com a bateria, microfone, uma guitarra e um baixo, jogávamos até cansar, ô época boa… mas infelizmente eu joguei tanto esses jogos que uma hora comecei a ficar enjoado de ver as notas descerem e não conseguia mais olhar para tela.
Passei um bom tempo sem voltar a jogar de novo e só me empolguei novamente quando esse tipo de jogo começou a aparecer nos óculos de realidade virtual, pois era outro tipo de experiência, uma nova jogabilidade e só aí que finalmente voltei com tudo para esse tipo de jogo!
Smash Drums foi uma verdadeira surpresa pra mim no final do ano de 2024 quando o comprei para o Meta Quest 3, lá estavam vários modos de jogo, incluindo a realidade mista, mas o que mais me chamou a atenção foi a quantidade de músicas e as músicas licenciadas no pacote Rock Legends que incluíam Bon Jovi, ZZ Top, R.E.M, Lynyrd Skynyrd, entre muitas outras que podiam ser compradas separadamente ou em packs, a qualidade sonora, gráfica e a jogabilidade me conquistaram imediatamente e logo me veio o pensamento “Será que um dia vão lançar para o PSVR2?” – E a resposta pra essa pergunta foi um grande “SIM”.
A Potamworks nos enviou uma chave para fazer essa análise e só tenho a agradecer pois estou jogando todos os dias desde o envio e cada vez que entro no jogo passo ao menos uma hora e meia nele fácil, o jogo não apresentou absolutamente nenhum problema de desempenho, crashes ou qualquer coisa que tirasse minha diversão, a biblioteca de músicas é incrível, os gráficos são maravilhosos e a jogabilidade é uma das melhores que já experimentei em um jogo assim.
O jogo apresenta 3 modos, o ARCADE, CLÁSSICO E FUSION:
No modo ARCADE, tambores voadores vêm em nossa direção e basta acertá-los no tempo certo para acertamos as notas.
No modo CLÁSSICO revivemos a época do Guitar Hero onde as notas coloridas são retangulares e vêm descendo em uma barra, onde devemos tocar uma bateria que fica em nossa frente.
No modo FUSION (o meu preferido) tocamos uma bateria virtual e as notas são como discos circulares transparentes que vem descendo de encontro com cada bumbo e prato, e para mim esse é o jeito mais natural que existe de tocar. Mas cada pessoa tem um gosto diferente e o que importa aqui é que temos várias opções para todos poderem ter uma experiência única.
Fora isso, além das dificuldades que vão de “fácil ao extremo” também existem modificadores de pontuação que podem ser ligados tanto para facilitar como para dificultar, como por exemplo os “tambores de cristal” que exigem uma batida mais fraca para não quebrarem, ou o modo que as pessoas atiram detritos em nossa direção fazendo-nos ter que mexer a cabeça para desviar deles, aliás esse é o modo onde a vibração do PSVR2 entra em ação caso algo nos acerte.
Também acrescentaram o modo “sem falhas” que quando está ligado nos deixa tocar a música inteira mesmo já tendo falhado nela, então a pessoa com menos experiência pode terminar a música sem que ela pare de tocar.
Graficamente falando, Smash Drums traz uma quantidade boa de cenários que passam por estádios lotados de pessoas, uma sala de aula, uma cripta, uma prisão, um vulcão, a lua, entre outros, mas todos eles com uma rica quantidade de detalhes impressionantes que nos fazem acreditar que realmente estamos dando um verdadeiro show, e minha única observação nessa parte gráfica é que faltam os outros membros da banda tocando junto com a gente, pois isso iria aumentar e muito nossa imersão.
A parte sonora com certeza é a mais importante em um jogo desse tipo, no Pack inicial contamos com 58 músicas e na DLC Rock Legends mais 38, totalizando 93 músicas para quem adquirir o Pack Premium.
As músicas podem ser compradas separadamente também para quem não quiser adquirir o Pack, mas pelo preço vale muito mais o Pack.
Vou deixar dois links do spotify aqui para quem quiser conhecer todas as músicas presentes no jogo:
Edição Standart (58 músicas):
Todas as músicas adicionais lançadas até o momento (35 músicas):
Devo ressaltar que a interface do jogo é muito bonita, está toda em português e conta com tutoriais e explicações detalhadas. Além disso o modo social, onde as pessoas que estão na nossa sala podem nos ver tocando pela TV enquanto esperam sua vez, tem um modo cinemático onde as câmeras vão trocando automaticamente enquanto a música toca dando um dinamismo muito bom e deixando um show maravilhoso para quem não está com os óculos naquele momento.
Os controles merecem um destaque por funcionarem muito bem, as baquetas acertam os bumbos e tambores perfeitamente, e quando apertamos o botão L2 giramos nossas baquetas no ar para levar o público ao delírio, e sentimos uma leve pressão nos controles do PSVR2. Só gostaria de experimentar um tipo de física que a baqueta não atravessasse as peças da bateria, como se estivéssemos realmente batendo em algo físico mesmo.
Smash Drums com certeza é diversão garantida para quem ama jogos musicais e principalmente rock, mas prevejo uma biblioteca mais ampla, pois os desenvolvedores sempre nos surpreendem com músicas novas, e a última que me surpreendeu foi Bring Me to Life da banda Evanscence, que música maravilhosa para tocar em uma bateria virtual!