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PlayStation reafirma foco em consoles físicos e “novas formas” de jogar

CEO da Sony destaca compromisso com hardware local, reforçando um ecossistema multiplataforma e novas experiências para o futuro PlayStation.

Em recente reunião com investidores, a liderança da Sony Interactive Entertainment (SIE) deixou claro: o futuro do PlayStation segue centrado em consoles físicos, mesmo com o avanço das soluções de cloud gaming. O CEO Hideaki Nishino destacou que, apesar do progresso técnico da nuvem, a experiência local ainda é prioridade para a maioria dos jogadores.

Por que consoles físicos seguem como principal aposta da Sony?

  • Resistência da base de jogadores: A demanda por execução local continua alta, com jogadores preferindo desempenho estável, sem depender de condições de rede.
  • Limitações da nuvem: Alto custo por tempo de uso e instabilidade de redes continuam sendo desafios que afastam o modelo de cloud como substituto do hardware tradicional.
  • Evolução de ecossistema: Com mais de 124 milhões de usuários ativos entre PS4 e PS5, a Sony mantém uma comunidade engajada em múltiplas gerações.

Nishino explicou:

“Acreditamos que a maioria dos jogadores ainda quer experimentar jogos de forma local, sem depender de condições de rede. O sucesso do PS5 e PS5 Pro comprova essa tese.”

Novo PlayStation: data, arquitetura e cross-gen

Documentos judiciais recentes indicam que o futuro console PlayStation só deve chegar em 2028, ao menos. Para garantir retrocompatibilidade, a empresa teria fechado contrato com a AMD para o design do novo chip do sucessor do PS5.

A expectativa é que a transição de gerações seja menos abrupta, com mais opções de acesso via consoles, PC e serviços, explorando “novas e aprimoradas formas de engajamento”, segundo Nishino:

“Estamos comprometidos com novas formas de engajar os jogadores com nosso conteúdo e serviços.”

Nova fase financeira: recorrência e previsibilidade

A vice-presidente Lynn Azar pontuou que o negócio PlayStation mudou: serviços, assinaturas e microtransações já representam mais de dois terços das receitas, tornando o ecossistema menos dependente das tradicionais oscilações do lançamento de hardware.

  • PS5: Jogadores mais engajados e com maior gasto per capita da história da marca.
  • PS4: Milhões ainda ativos e gastando em jogos e conteúdo extra.
  • PC: Crescente base para títulos exclusivos, ampliando o alcance da plataforma.

Com a receita recorrente, a Sony acredita que a transição para a próxima geração será estável:

“Reduzimos a ciclicidade do setor, criando um ecossistema robusto e engajado, que gera receita previsível e lucrativa.”

O que você espera da nova geração PlayStation?

Marcelo Rodrigues

Old Gamer, se aventurando no ramo dos video-games deste o Atari. Já foi só do lado "Azul" da Força, mas hoje distribui sua atenção para todas as plataformas. Apesar de jogar todos os estilos, Adventures e Plataformas ainda tem um lugar especial em seu coraçãozinho.
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