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Escaping Wonderland – De volta à toca do Coelho | Análise

Analisado no PlayStation VR2


Em 2020 a Cortopia Studios nos presenteava com um dos games mais gostosos de jogar em VR, Down the Rabbit Hole, o qual joguei no PlayStation VR e conta a história de uma garotinha que perde seu animalzinho de estimação que acaba caindo em um buraco que leva ao famoso “País das Maravilhas”, nosso objetivo é ir em busca de nosso amigo, passando por diversos personagens conhecidos entre eles a Lagarta que fuma, o Gato Sorridente, o Chapeleiro Maluco etc… o jogo apresenta uma narrativa muito bem contada, cheia de puzzles (fáceis na maioria das vezes), mas com uma duração um pouco curta, em menos de 2 horas é possível terminar o game.

Escaping Wonderland segue a mesma premissa do game anterior, onde devemos levar de volta para casa, Molly, uma garotinha que aparentemente já esteve no País das Maravilhas, mas não se lembra de nada.

Os gráficos lembram muito os do primeiro jogo, mas com várias melhorias, afinal de contas mais de 5 anos separam um jogo do outro, apesar de ser desenhado, com algumas texturas em baixa resolução em algumas partes, o jogo literalmente nos transporta para aquele mundo que lembra bastante uma maquete ou uma linda mesa de aniversário de criança com vários “easter eggs” incluindo até uma réplica de um pôster do antigo seriado de TV “Arquivo X” que diz “I WANT TO BELIEVE”.

A jogabilidade é um pouco complicada de explicar mas vou tentar, imagine que você está dentro de um poço, e as paredes em volta são os cenários do jogo, mas com profundidade e não como se fossem a tela de uma TV, com os controles Sense controlamos Molly e também conseguimos girar esse “poço” agarrando umas raízes que vão aparecendo conforme avançamos pela história, essas raízes também nos fazem subir pelo poço, então quando avançamos bem podemos olhar para baixo e ver que tudo que passamos continuam nas paredes, ajudamos e muito na resolução de vários puzzles.

No controle de Molly conversamos com personagens e resolvemos puzzles que muitas vezes nos colocam no lugar da garotinha no cenário, então podemos ver os personagens na visão de Molly, o que mostra o quanto o jogo é bem detalhado e bonito, logo no começo do jogo pegamos um estilingue que nos ajuda a resolver os puzzles em primeira pessoa.

A parte sonora é muito boa e conta com músicas que combinam muito bem com cada cenário, mas para mim o destaque aqui vai para a voz dos personagens que são excelentes e encaixam perfeitamente com cada um daquele mundo. O jogo trás apenas o idioma em inglês, e tem legendas em alguns idiomas mas infelizmente o idioma em português não está presente até o momento, mas lembro que Down the Rabbit Hole recebeu um patch de atualização um tempo depois de seu lançamento trazendo nosso querido idioma, agora só resta esperar pra saber se o estúdio vai nos agraciar mais uma vez com isso, o problema aqui é que a história trás uma trama muito boa mas que várias vezes precisamos entender bem o inglês para responder algumas questões que os personagens nos fazem, não que seja difícil mas que não domina o idioma ficará perdido na história.

No geral Escaping Wonderland traz uma ótima diversão, vários puzzles (bem fáceis), uma história muito boa de crescimento e amadurecimento, boa jogabilidade, mas que infelizmente não dura muito pois dependendo do seu desempenho em menos de 2 horas é possível terminar, mas para quem quer pegar o troféu de platina há o fator replay que pode estender um pouco esse tempo.

Confira no vídeo abaixo as primeiras impressões de Escaping Wonderland:

Escaping Wonderland

7.5

Nota

7.5/10

Positivos

  • Gráficos limpos, texturas boas e uma ótima imersão
  • Vozes dos personagens excelentes
  • História boa
  • Puzzles divertidos

Negativos

  • Sem idioma em português
  • Duração do jogo muito curta, em média 2 horas
  • Puzzles fáceis
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