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Confira nossa análise de The Magic Circle.The Magic Circle

Olá pessoal da Gamers, a analise desta vez é do jogo “The Magic Circle”.

“The Magic Circle” é mais um caso, entre tantos, de um jogo que não é tão bom como um todo e que pode, dependendo de sua abordagem e da suas expectativas, ser bem irritante para alguns. Destaca-se, no entanto, por se tratar de um caso especialmente diferente do que estamos acostumados a jogar.

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The Magic Circle é um jogo sobre fazer um jogo (deu pra sacar?). É também uma caricatura do processo de criação de um game de puzzle, e dos seus criadores.

Abusa constantemente em ultrapassar a quarta camada, tal igual ao filme do Dead Pool, o que significa que os dois narradores principais do jogo, Maze e Ishmael (formato de um olho amarelo e outro vermelho) irão lhe interromper diversas vezes independente de suas ações na jogatina, ou do seu personagem que se chama Coda. Confesso que isso me irritou em certos momentos pois quebra a linearidade necessária em jogos do qual o puzzle se torna o principal desafio no game.

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Apesar dos seus limites imaginários serem baseados na violação desses limites e de isso ser difícil de explicar por escrito, o universo de “The Magic Circle” é bastante simples de se compreender diretamente.

Todas as criaturas com inteligência artificial e mesmo certos objetos e cenários podem ser reprogramados pelo jogador. Pode-se reprogramar para te proteger, como atacar, como se deslocar, entre outras coisas; essas propriedades, por outro lado, são escassas, pois não há muitos “inimigos”.

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Os jogadores assumem o papel de alguém que desafia os deuses – que tenta tirar “The Magic Circle” do desenvolvimento incompleto em que se encontra e guiado por uma entidade, da qual pouco se sabe e que mais se parece um transformers em forma de graveto.

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Os primeiros minutos são lineares, depois disso você ira se movimentar em espaços livres, porem contidos, e mais cedo ou mais tarde você se vê num espaço enorme, sem clara indicação de onde está o quê, para que serve, do que é um puzzle e do que não é. No papel, parece uma ideia genial, mas na prática não senti que fosse, e fica a impressão de um jogo não finalizado.

Além disso, o game não tem nenhuma localização em português, o que dificulta toda vez que você tenta modificar um objeto no game.

Recomendo apenas para quem gosta e MUITO de um jogo totalmente diferente dos padrões que estamos acostumados a jogar e que se deixe levar pela ideia.

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Por isso, “The Magic Circle” ganha nosso selo Bronze.

Até a próxima.

Thiago Bonito

Administrador, apaixonado por vídeo game, já sofri quando queimei meu Atari, super fã de jogos clássicos e economizando até a alma para comprar o PS5 no dia do lançamento
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