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PES 2018 – Confira nossa análise

Pro Evolution Soccer ou simplesmente “PES” é uma franquia que joguei muito na minha vida, desde a época que era conhecida como Winning Eleven, mas parei de acompanhar os jogos da série da Konami em 2009 quando passei a jogar o “rival” FIFA. Esse ano quando recebi a missão de voltar a jogar para escrever essa analise tive um misto de expectativa e nostalgia que me acompanhou durante toda a experiência. Inevitavelmente, por hoje eu ser um jogador mais frequente em FIFA, as comparações surgiram e é baseada nelas que vou descrever meu ponto de vista.

Bonito gráfico de PES 2018

Logo de cara, ao iniciar um jogo rápido, o que me causou uma boa impressão foram os gráficos do jogo e quando digo isso não estou me referindo a face do jogador que se parece com a real ou não, mas sim como o campo de jogo e os elementos nele são apresentados. Jogando PES você tem a impressão de que tudo é maior, o campo é grande, os jogadores são maiores, o ambiente em si é melhor aproveitado. A principal vantagem desse aspecto é a questão espaço, ou seja, aqui parece que realmente existe espaço em um campo de futebol, você não tem a impressão do jogo estar amontoado, que os jogadores ocupam todos os espaços do campo, impedindo que o jogo se desenvolva ou que novas oportunidades sejam criadas. Facilmente você encontra um vazio para enfiar aquela bola que pode resolver um jogo ou para desafogar a defesa.

Falando em enfiadas de bola de chances de gol eu entro no próximo assunto, as finalizações, inicialmente eu achei o sistema bastante simples, basicamente era só chutar – estando cara a cara com o goleiro – que o gol era garantido, mas quando subi o nível de dificuldade do game percebi que não era bem assim, mas o que realmente mais me fez falta foi o botão de chute colocado, que no FIFA é tão simples de executar e no PES eu não consegui faze-lo com eficiência no tempo em que joguei. Outro ponto do sistema de finalizações que me chamou a atenção foi a forma como as alternativas funcionam, no PES você verá com uma frequência muito maior, um cruzamento virando uma excelente chance após uma cabeçada ou então um chute de longe que seja efetivo e leve algum perigo. Isso é bastante positivo porque traz alternativas ofensivas e principalmente uma maior preocupação defensiva já que não basta colocar os zagueiros todos atrás que isso não irá te garantir segurança na partida.

Exemplo de partida aleatória

Deixando de lado a jogabilidade e passando a falar de modos de jogo eu tenho a destacar um modo chamado “Partida Aleatória” o conceito dele é simples, mas bastante divertido, funciona basicamente assim: nessa partida você irá jogar com um time aleatório montado pelo jogo baseado em quatro escolhas que você pode fazer, essas escolhas irão limitar os jogadores que podem aparecer no seu time, por exemplo, eu posso dizer que eu quero jogadores brasileiros, jogadores do Barcelona, jogadores da Premier League e jogadores da La Liga. Em cima dessas restrições o jogo monta o meu time com jogadores que atendam a pelo menos um dos critérios escolhidos.

Fora o modo apresentado acima, o jogo não apresenta muitas novidades do que já é costume se encontrar em jogos de futebol, os modos Master League, Rumo ao Estrelato e myClub são os já conhecidos e que estão de volta no game.

Uma coisa que me incomoda bastante no PES e o fato de clubes famosos não possuírem o seu licenciamento no jogo, o que tira um pouco da imersão, um grande clássico do futebol jogado com dois times com uniformes e escudos genéricos é frustrante. Em contrapartida o fato do jogo possuir a licença dos clubes e estádios (Maracanã, São Januário, Morumbi, Arena Corinthians, Allianz Parque, Mineirão, Beira-Rio e Vila Belmiro) brasileiros é um ponto extremamente positivo, eu particularmente adoro jogar uns amistosos com times brasileiros ou mesmo usar um clube nacional para iniciar no modo Master League.

Estádio do Maracanã em PES 2018

Outro ponto que achei bastante fraco foi a narração regionalizada, não que Milton Leite e Mauro Beting tenham feito um trabalho ruim, mas a quantidade de falas me pareceu bastante limitada. Não é difícil você escutar um mesmo comentário ou narração três ou quatro vezes durante uma mesma partida, isso se torna maçante e rapidamente te faz enjoar daquilo, querendo deixar o jogo sem narração mesmo.

No fim acabei gostando bastante do que experimentei no PES e ao contrário do que se escuta muito dos jogadores de FIFA – inclusive de mim até agora – o jogo não deve em nada ao concorrente, podendo ser divertido e competitivo também pra quem está acostumado com a concorrência. Com certeza irei jogar bem mais PES nessa “temporada” principalmente porque quero me acostumar melhor com os comandos e gameplay para que eu possa aproveitar mais dos recursos, como o sistema de dribles que ainda não consegui tirar o proveito máximo dele.

PES 2018

8.2

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8.9/10

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8.0/10

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7.6/10
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