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Death’s Gambit – Dark Souls em 2D? | Análise

Death’s Gambit foi finalmente lançado, depois de alguns anos de espera, trazendo sua aventura inspirada em Dark Souls localizado num lindo cenário pixelado 2D. Já vou adiantando, é um jogo cheio de perigos e mortes incontáveis, ou seja, já prepara esse psicológico aí.

Em Death’s Gambit conheceremos a história de Sorun, um guerreiro honrado que liderou o próprio exército em uma jornada para o lendário reino de Siradon, um misterioso local que dizem possuir a fonte da imortalidade. Mas Sorun viajou para essas terras com outro objetivo, procurar uma pessoa que há muito ele não via, porém ao chegar à fronteira desta terra, sua jornada foi encerrada temporariamente.

 


Sorun e todo o seu exército foi massacrado pelos imortais que habitam o reino, não sobrou um, pra contar história. A história de Sorun, porém, não estava terminada, pois a própria Morte apareceu diante dele e lhe fez uma proposta: Ela o ressuscitaria e o tornaria imortal, mas em troca ele deveria matar todos os imortais e destruir a fonte da imortalidade.

Sorun aceita, e após voltar à vida, continua sozinho sua jornada pelas perigosas terras de Siradon em busca de seu objetivo, cumprir seu acordo com a Morte e colocar um fim na imortalidade daquele reino, que já findou as vidas de inúmeros exércitos que tentaram invadi-lo em busca da vida eterna.

 


A inspiração de Death’s Gambit é bastante clara, o game é tipo um Dark Souls só que em um ambiente 2D. Death’s Gambit criou um universo interconectado, através de perigos e áreas diferentes, que não são tão abertas, mas também não são tão lineares, trazendo seus inimigos e bosses. Quando você derrota um inimigo em Death’s Gabit, você recebe estilhaços de esperança, que servem para upar seu personagem e comprar itens. Se você morre, não perde esses estilhaços, mas em contrapartida, perde uma pena de Fênix, que é o item de cura. Mas calma, caso você perca todas as penas, elas continuam no local onde você morreu, esperando que você as colete novamente.

 


O combate de Death’s Gambit varia de acordo com a arma que você estiver utilizando, existem dez tipos diferentes de armas: Montante (Great Sword), Long Sword, Adagas Duplas, Katana, Machado, Martelo, Lança, Arco, Foice e Tomo de Magia. A variedade de armas é pequena, sendo pelo menos uma para cada tipo, com exceção dos arcos, que possui grande variedade.
Algo interessante são as habilidades. Elas são ataques especiais e magias que são usadas com cada tipo de arma. O jogador pode equipar apenas duas armas, atacando com a arma primária com um botão e com a secundária com outro.

 


O game tem movimentação rápida, o que demandará que o jogador seja hábil durante os combates, pois certos inimigos não serão atordoados facilmente, ou poderão contra-atacar bem rápido, por isso, aprenda o timing de cada uma de suas armas, sempre lembrando que, quanto maior a arma, mais forte e mais lenta ela é (alô BloodBorne).

Existe também um último recurso para dificultar mais as coisas para o jogador. A qualquer momento, o jogador pode cancelar o contrato com a Morte e voltar a ser mortal. Mas essa é uma decisão permanente, e se o jogador morrer depois de cancelar o seu contrato, é Game Over, definitivamente, pois sem o apoio da morte, Sorun não poderá mais reviver.

 

Death’s Gambit possui um visual lindo, todo pixelizado e cheio de detalhes. A movimentação de todos os personagens e elementos do cenário é fluído, muitos cenários do game até merecem uma pequena pausa pra serem apreciados, seja em cenários de vegetação, cavernas com elementos cintilantes no fundo, castelos destruídos cheios de inimigos. Tudo nesse jogo é bonito.

Os chefões são bem bonitos também, seus ataques destrutivos são como o 4 julho visto nos filme, com variações de explosões e luzes pixelizadas. O que torna a atmosfera do jogo bem caótica e intrigante.

 


A trilha sonora é basicamente um repertório de músicas medievais bem orquestradas, que são inteligentemente harmonizadas e coordenadas com as batalhas, além de dar a sensação de que cada som está no ambiente certo.

O jogo é dublado em Inglês, porém, conta com menus e legendas em português do Brasil, e a tradução do game é simplesmente excelente! Adaptando muitas expressões para o nosso idioma de forma perfeita, colocando até vícios de linguagens locais, como: VIXE!

 


Death’s Gambit demorou a chegar, mas agora que está entre nós, não decepcionou. É uma experiência desafiadora, divertida e bem enérgica. Os chefões são bem difíceis, ainda mais no Modo Heroico, no entanto o game tem um cenário menor e mais fácil de explorar.

O jogo, pra mim é excelente, e é obrigatório pra todo e bom fã de RPGs. Pois eu recomendo de olhos fechados para aqueles que gostam de jogos com um grande desafio e com o estilo 2D pixelart!

Death’s Gambit

7.5

Nota

7.5/10

Positivos

  • Visual impecável

Negativos

  • Armas muito lentas

Thiago Richeliê

Um otimista cauteloso que sofre influências da desastrosa Lei de Murphy! Fisioterapeuta, amante de Games, o louco das Séries, apaixonado por Filmes e que chora ouvindo Músicas.
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