
Build a Rocket Boy inicia processo de demissão
Estúdio responsável por MindsEye pode cortar mais de 100 postos de trabalho.
Segundo fontes da IGN, o estúdio Build a Rocket Boy, sediado em Edimburgo e conhecido pelo recém-lançado MindsEye, iniciou um processo de consulta de 45 dias junto a seus funcionários — procedimento obrigatório pela lei do Reino Unido quando a empresa planeja demitir 100 ou mais colaboradores.
Com cerca de 300 funcionários no Reino Unido e mais 200 em escritórios internacionais, a medida sinaliza um corte significativo de pessoal, afetando potencialmente mais de um terço da equipe britânica.
Contexto: Lançamento de MindsEye agrava a crise
- MindsEye, lançado em 10 de junho, rapidamente virou alvo de críticas, com as redes sociais inundadas de vídeos relatando bugs e falhas técnicas graves.
- O clima de insatisfação levou ao reembolso em massa de jogadores pela PlayStation, algo raro que só havia ocorrido anteriormente em casos críticos como Cyberpunk 2077.
- Em comunicado recente, o estúdio se disse “de coração partido” e prometeu que segue “totalmente comprometido em garantir que todos os jogadores tenham uma ótima experiência”.
Processo de redundância no Reino Unido
- A lei britânica estabelece prazo de consulta obrigatória de 45 dias para cortes superiores a 100 funcionários, para que trabalhadores possam ser informados, apresentar preocupações e buscar alternativas aos cortes.
- Com isso, mais de 100 dos cerca de 300 colaboradores do estúdio no Reino Unido podem estar ameaçados, enquanto o futuro dos outros 200 funcionários internacionais do Build a Rocket Boy permanece incerto.
Impacto para a indústria e próximos passos
A demissão em massa destaca os desafios da indústria diante de lançamentos conturbados, pressão da comunidade e repercussões financeiras imediatas, como o alto volume de reembolsos. O caso reacende o debate sobre QA, prazos de entrega e condições de trabalho em grandes estúdios.
O Build a Rocket Boy reforça que busca reparar os problemas e recuperar a confiança dos jogadores, mas enfrenta, agora, sua maior crise interna desde a fundação.