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Conglomerate 451 – Diverte enquanto Cyberpunk não chega | Análise

Conglomerate 451 é uma boa opção para quem gosta de RPG ou da temática cyberpunk. O jogo conta com o modo história e um modo “infinito”

Analisado no PC


Conglomerate 451 é um RPG dungeon crawler em primeira pessoa com temática Cyberpunk, desenvolvido pela RuneHeads e distribuído pela 1C Entertainment. O jogo foi lançado oficialmente dia 20/02/2020 e está disponível para PC.

Se você é um Gamer “Old School” provavelmente você já jogou ou já ouviu falar de “Ultima”, “The Bard’s Tale”, “Might and Magic”. Jogos de RPG em primeira pessoa foram bastante populares nas décadas de 80 e 90. Embora o estilo venha perdendo espaço para RPGs que adotam a câmera isométrica, ainda temos novos lançamentos que conseguem trazer esse estilo aliado a novas mecânicas e Conglomerate 451 não faz feio.

Conglomerate 451 nos coloca no papel do diretor de uma agencia licenciada para usar “clones de batalha” que foi contratada com a finalidade de limpar a cidade de “Conglomerate” que está dominada por gangues e foras da lei.

Como diretor da agencia teremos de criar clones e envia-los para as missões e aqui é um dos pontos interessantes. Temos uma grande variedade de classes, habilidades e mutações para colocarmos em nossos agentes e apesar de não termos customização de aparência, a vasta possibilidade de combinações te dá liberdade para criar táticas e jogar do seu jeito.

Como o jogo tem a temática Cyberpunk, elementos como escudos, radiação, ácido, hacking, armaduras e próteses cibernéticas estão inseridos no combate, o que além de te passar uma imersão traz uma série de táticas e abordagens diferentes. Dependendo do seu grupo e dos inimigos, você pode por exemplo manipular uma prótese desse inimigo abaixando seus status e o deixando vulnerável, você pode causar dano elemental com radiação, ácido ou deixar o inimigo paralisado. Mas lembre-se tudo o que você pode fazer contra os inimigos, também pode ser feito contra você e todas as ações de hacking consomem nossa preciosa bateria.

Os gráficos do jogo são sem dúvida o seu melhor aspecto. Enquanto exploramos as distintas áreas de Conglomerate, iremos encontrar vários elementos futurísticos. Temos vários corredores com muito concreto e metal juntamente com neon, hologramas e várias interfaces, tudo cheio de efeitos visuais que proporcionam uma excelente ambientação.

Como nada é perfeito os sons são genéricos e temos problemas com o balanceamento de classes e após algum tempo de jogo, você acaba percebendo que as classes e habilidades que funcionam a uma distância maior possuem uma larga vantagem e chega ao ponto que se você construir um grupo focado nesses quesitos tudo fica muito fácil e aliado a isso alguns efeitos e habilidades as vezes não funcionam mesmo contra inimigos que não possuem resistência contra os mesmos. Vale lembrar que os problemas de balanceamento podem ser corrigidos com atualizações.

Não temos áudio nem legenda em português e o som do jogo é um pouco genérico. As músicas são legais e contribuem com a ambientação, porem os sons das armas e habilidades são bastante genéricos e acabam quebrando um pouco da imersão durante os combates.

Enquanto Cyberpunk 2077 não chega, Conglomerate 451 é uma boa opção para quem gosta de RPG ou da temática cyberpunk. O jogo conta com o modo história e um modo “infinito”, este último que irá gerar conteúdo procedural e apesar dos pequenos problemas você terá boas horas de diversão.


Confira o gameplay de Conglomerate 451

 

Conglomerate 451

8.2

Nota

8.2/10

Positivos

  • Gráficos
  • Tema
  • Combate

Negativos

  • Som
  • Balanceamento

Jeferson Vasconcelos

PC Gamer desde os anos 90, entusiasta de VR que não consegue ficar sem jogar os velhos consoles. Aguardando há anos pelo próximo Lineage
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