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Jogamos na Tokyo Game Show 2022: Resident Evil Village no PlayStation VR2

Resident Evil Village não era novidade, mas sua versão VR rodando no Playstation VR2 sim.

Muitos estavam ansiosos para ver o jogo bem como pôr as mãos no mais novo equipamento de Realidade Virtual da Sony, inclusive eu que testei e vou contar um pouco da experiência.

Sobre os óculos em si, o equipamento é bem leve e confortável e sua tela é muito nítida e possui a qualidade gráfica da última geração. A calibragem é simples principalmente pelos sensores localizados dentro da tela que detectam o movimento dos seus olhos para ajustar a exibição do jogo. Apesar de conectado ao PS5 por um fio, ele é tão fino e leve que é possível esquecer sua existência.

Os controles são altamente responsivos, todas as vezes que movimentei as minhas mãos elas estavam exatamente onde eu as imaginava dentro do jogo. Com uma boa divisão de botões, um analógico, dois botões e dois gatilhos em cada controle, a utilização se torna bem intuitiva. Dentro de RE, os gatilhos localizados no espaço de onde o jogador segura o controle atuam como os principais botões de ação, como pegar e segurar a faca ou a arma para atacar os inimigos, o que ajuda na simulação de “segurar” o objeto enquanto você estiver apertando o gatilho.

A movimentação do personagem e da câmera é feita pelos dois analógicos, como na jogabilidade tradicional, porém a movimentação da câmera é um pouco brusca e ponto de vista é trocado um pouco rápido, o que pode causar um certo mal estar no jogador caso ele movimente a câmera muitas vezes, é provável que a demonstração não estivesse com alguns ajustes de conforto para o jogador, e por esse motivo tudo parecia um pouco brusco.

Por fim, a demonstração do jogo é simples e utiliza bem o casamento da jogabilidade em primeira pessoa com a imersão da realidade virtual. Na demonstração assistimos uma pequena cutscene e depois lutados com alguns monstros utilizando da faca e de uma pistola. Jogos em realidade virtual sempre são um experiencia interessante, mas resta saber se os desenvolvedores irão conseguir utilizar do máximo potencial deste novo equipamento da Sony.

Diogo Espindola

Formado em Marketing. Nintendista assumido e fã da franquia Zelda, porém também apaixonado por jogos de ritmo e JRPGs.
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