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Cannon Brawl – Derrote o irmão malvado do Rei | Análise

Utilize canhões, bombas e raios laser para destruir diferentes construções e castelos

Analisado no Nintendo Switch


Cannon Brawl não é novidade no mercado de games, tendo sido lançado em 2014 para PC, PlayStation e Xbox, chegando este ano para o Nintendo Switch, é uma ótima adição para a biblioteca de um console que pode ser levado a qualquer lugar para jogar facilmente com amigos. Tendo apenas dois desenvolvedores, Theresa Duringer e Pete Andstadt e publicado pela Temple Gate Games, este jogo de estratégia em tempo real e defesa de torres consegue entregar certa nostalgia com seu visual e jogabilidade que lembra os antigos jogos em flash e o conhecido Worms Armageddon lá dos anos 2000 (apesar de bem menos caótico).

A história é simples: O irmão malvado do Rei quer conquistar seu reino e no papel da princesa e de outros personagens, você deve impedi-lo. No modo aventura que contém mais 50 fases o jogador deve destruir o castelos controlados serventes do irmão malvado, para isso, o jogador conta com um arsenal de construções que tem diferentes funções.

Diferente de alguns jogos de defesa de torres, não é possível construir em qualquer área do mapa, apenas dentro do seu território, que é bem definido por uma “aura” ao redor do castelo. Ao instalar balões, o jogador aumenta o território que abre espaços para mais construções como canhões, satélites que geram escudos, canhões de misseis que se dividem, raios lasers que destroem o próprio mapa e muitas outras. O jogador então controla sua aeronave pelo mapa, indo ao castelo, selecionando a construção desejada e instalando onde achar melhor, além de poder melhorá-las e tornar seus ataques mais fortes.

Cada fase pede uma dinâmica diferente, ao iniciar cada fase o jogador seleciona o piloto – que é desbloqueado conforme a história progride e cada um possui bônus ativos ou passivos que ajudam na batalha – e 5 construções a sua escolha de mais de 15 opções, que também são desbloqueadas durante a história. O jogador pode olhar o mapa que o ajuda a decidir quais construções vão ajudá-lo a destruir o castelo inimigo mais rápido. Há também algumas fases extras, que desafiam o jogador a destruir o castelo com 1 ou 2 ataques, fazendo com que ele use um pouco a cabeça e não apenas “mirar e atirar”.

Cannon Brawl também conta com modos multijogador tanto de forma local quanto online, possuindo até mesmo partidas ranqueadas. Ao testar o modo online levou um tempo para encontrar um oponente, não há informações sobre ter interações entre outras plataformas, mas pelo tempo esperado possivelmente não há “crossplay”. Porém é possível jogar com um amigo que possua o jogo ao convidá-lo para uma sala privada ou até mesmo jogar com a família no modo local.

Como dito no início, o visual lembra bastante os jogos em flash de diversos sites que fizeram parte da infância ou juventude de alguns, a trilha sonora não chama muito a atenção, porém os efeitos sonoros dos ataques e construções não desagradam.

É um jogo bem divertido para se jogar em um tempo livre, o que combina bastante com um console que pode ser levado para um outro cômodo, casa de um amigo ou parente (assim que possível é claro). Apesar de curto, podendo ser completado em poucas horas, há o Modo Pesadelo, uma variação do modo aventura que dificulta um pouco as batalhas, dando um pouco mais de tempo para o jogador. Cannon Brawl também não apresenta diferenças em novidades da sua versão lançada anos atrás, o que deixa o preço dele em reais para o console híbrido um pouco alto.

Cannon Brawl

7.5

Nota

7.5/10

Positivos

  • Mecânicas clássicas e divertidas
  • Visuais nostálgicos
  • Desafios interessantes

Negativos

  • Campanha curta
  • Sem novidades desde seu primeiro lançamento
  • Preço alto em Reais

Diogo Espindola

Formado em Marketing. Nintendista assumido e fã da franquia Zelda, porém também apaixonado por jogos de ritmo e JRPGs.
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